Sábado, 25 de Janeiro de 2014
LÁ SE VAI A MENINA BONITA DO BLOCO DE ESQUERDA
Ana Drago abandona Comissão Política do Bloco de Esquerda
Os tempos de Antena do Bloco de Esquerda também....
Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014
NO CDS
Os congressos partidários são muitas vezes meros actos litúrgicos que se resumem a isso mesmo. O do CDS, que se reúne este fim-de-semana em Oliveira do Bairro, vai ser muito mais: Paulo Portas vai explicar aos congressistas o seu pedido de demissão do Governo em Julho que abriu uma séria crise política e as opções do CDS em matéria de pensões. No fundo, será uma espécie de pedido de absolvição – mas com perdão previsivelmente garantido.
O líder centrista nunca explicou os motivos que estiveram por trás da sua demissão dia 1 de Julho. Chegou a prometer fazê-lo numa reunião do Conselho Nacional, mas mudou entretanto de ideias. Esta semana, em entrevista à Rádio Renascença garantiu que dirá “alguma coisa sobre essa matéria”. Fonte próxima do líder afirmou ao SOL que tratará do assunto em dois planos: a decisão emocional e as razões objectivas de queixa relativas ao então funcionamento interno do Governo.
Por outro lado, tenciona explicar também a necessidade da reforma das pensões, em nome do “princípio da confiança aplicado aos trabalhadores jovens”. Portas está sob fogo depois de ter recusado a “linha vermelha” da TSU dos pensionistas na última Primavera e agora ter aceite o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade.
FONTE: Sol
Terça-feira, 19 de Novembro de 2013
PARTIDO/IDEOLOGIA/MÁQUINA PARTIDÁRIA
Sobre este tema, muitas vezes se fala dos "jobs" dos partidos. é preciso pensar e interiorizar que se trata de situações totalmente distintas.
Existem os partidos políticos, fundados por quem quer dar ao seu País uma alternativa ideológica seja a nível de valores ou institucionais. Existem militantes que, andam por " amor à camisola", que procuram fundamentar e instalar na sociedade esses mesmos valores em que acreditam. Mas como qualquer Partido ou Organização terão de existir regras e estrutura: aí sim, a " porca torçe o rabo" pois, para além dos fundadores e militantes que acreditam nos valores , lá chegam os que estão para os "jobs" fazendo carreira na máquina partidária.
Nesse ponto, começam os problemas, os jogos de interesse de quem quer chegar em primeiro. Isto num grande Partido ou num pequeno...a situação é idêntica.
O melhor por vezes nestas situações, é recusar -se qualquer cargo na máquina partidária. Digo isto, pois penso que até para além dos conflitos que mais cedo ou mais tarde irão surgir, igualmente se perde a liberdade de interpretar os valores em que se acredita, do nosso jeito. Não estou a dizer que temos que nos desfiliar de um Partido para se poder ser livre.
Mas a liberdade de não pertencer directamente à máquina, por vezes ajuda mais aquilo em que se acredita, o Partido em que se milita.