Terça-feira, 27 de Maio de 2014
APÓS AS EUROPEIAS.... NADA DE NOVO
Muitos falam agora do resultado das Europeias. E com admiração!
Contudo, a vitória foi de Marinho e Pinto e nada mais. o que demonstra?
Demonstra desde logo a necessária renovação dos sistemas politicos e estruturas partidárias já envelhecidas. Marinho e Pinto confirmou a tendência: o surgimento e consagração dos independentes. Quanto ao PS e à Aliança Portugal foi o expectável: se muitos alegam vitórias e derrotas, sem dúvida, que perante a abstenção foi uma derrota para ambos os partidos ( e para todos os que têm assento parlamentar.
Como vitória, quer para a Aliança Portugal, quer para o PS, no fundo fica a líderança. Digo isto, pois, numa altura de crise como a qe se passou, o facto é que muitos criticaram, mas de um lado e do outro poucos deram a cara.
Sexta-feira, 23 de Maio de 2014
PORTUGAL NÃO É SÓ TURISMO E LISBOA: EM POUCOS DIAS QUE É FEITO DA AUSTERIDADE?
Ora bem, numa campanha eleitoral que de nada de novo se viu... e pouca campanha eleitoral também.
Mais do que a lenga lenga ser sempre a mesma para o cidadão, parece que mesmo todos aqueles que até agora se preocupavam com a austeridade, em poucos dias se esqueceram da mesma: o disco mudou de repente com a final da Champions. Claro que, o Governo agradece, a Oposição, Comunicação Social também esquece e venham os espanhóis!
"Crise? Qual Crise? " Pensaram já muitos!
Mas cuidado: estamos inseridos numa U.E., numa Europa que está envelhecida,e, se a Alemanhã comanda a U.E., certamente a "culpa" não será de Merkel, mas sim, apenas de uma situação que não deixou acontecer na Alemanhã: lá existem os factores de produção a todos os níveis. Já o disse várias vezes, Portugal, somente quando produzir - mesmo que implique dizer não às directivas europeias - é que melhora.
Por enquanto assiste -se ao forçoso e temporário esquecimento da crise...
Domingo, 18 de Maio de 2014
QUE SEJAM 17H E TAÇA DE PORTUGAL
Que sejam depressa as 17h e taça de Portugal. SLB e RIO AVE que marquem a diferença neste fim de semana quanto a notícias. Digo isto, pois, se a Troika se foi não o parece: até agora só da mesma se falou.
Venha a mudança!
Terça-feira, 6 de Maio de 2014
PORTUGAL /SISTEMA / TROIKA
O Primeiro Ministro declarou a saída mais ou menos "limpa" no Pós Troika. As vozes de apoio a um programa cautelar, e a critica da Oposição dede logo se fizeram ouvir.
Ora bem, o problema às tantas não estará certamente em Portugal como Nação, nem no falado sistema partidário - que muitos dizem estar caduco e viciado. Ao fim de quarenta anos, por exempo, o PPD/PSD está aí! E repare -se que tentam tudo por tudo lembrar e bem os ideais da sua fundação.
Contudo, e aí certamente estará o problema , que muitos sabem, mas não querem ou não podem dize - lo: recuando quarenta anos existia União Europeia, Moeda Única , Directivas Comunitárias e por daí adiante? Portugal, não se preparou para viver num espaço comunitário: limitou -se a ser um "bom aluno" desde sempre falado e nunca se preocupou a estar na frente. O estar na frente seria e terá de ser defender o crescimento económico. Em vez de obedecer à U.E. e limitar os seus factores de produção, aposte -se nos mesmos!
O preparar o crescimento económico mesmo por vezes contra a vontade da Europa, aí , no meu ponto de vista poderá estar a solução!
Domingo, 4 de Maio de 2014
VIOLÊNCIA NO SEIO DA FAMÍLIA- INICIATIVA DA PASTORAL DA FAMÍLIA - PARÓQUIA DE VILAR DE ANDORINHO

Assisti a esta tertúlia, e, em primeiro lugar é de saudar a iniciativa da paróquia de Vilar de Andorinho.
O tema é por si delicado. Do que se falou, salienta -se desde logo dois aspectos essenciais: a formação e a repressão como crime público. Ora, sabe -se que , para um facto constituir um tipo legal de crime, desde logo tem que ser previsto como tal: os factos têm que consubstanciar o que está previsto na lei.No entanto, a ilicitude e a culpabilidade do facto igualmente terão que ficar demonstradas.
E será neste aspecto que, quanto à violência familiar as coisas se complicam de facto.
O Estado, o legislador pode criminalizar certo tipo de factos como "crimes contra a família", contudo, não poderá legislar por legislar. Muitos serão aqueles e aquelas que sofrerão com a violência doméstica, mas, tal como foi dito na tertúlia, talvez por vergonha , medo e até por considerarem -as pessoas de mais idade - como um aspecto "natural" . Em suma em termos de repressão o estar tipificado como crime não chega.
Assim, o aspecto essencial, depende da Formação que levará a uma mudança de mentalidade: sem vergonhas, sem medos e as pessoas saberem viver a sua liberdade e autodeterminação. Ninguém pense que, apesar de, a violência familiar ser agora crime público e não semi - público ( ou seja o impulso processual nos crimes semi -públicos depender da própria vitima) que se irá resolver coisa alguma quanto ao assunto.
Neste aspecto, todos temos que ser "missionários" na mudança de mentalidade!