Sexta-feira, 2 de Maio de 2014
MARIA LUÍS ALBUQUERQUE

“Os portugueses sabem quão difícil é corrigir desequilíbrios externos e orçamentais. Nenhum de nós quer voltar a passar por essa situação”, referiu a ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, acrescentando pouco depois que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho tem tido a “preocupação de proteger os mais desfavorecidos”.
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Relativamente a esta afirmação, como seria natural, foram várias as vozes de desagrado que se levantaram nas bancadas da oposição, tendo, inclusivamente, a deputada dos Verdes, Heloísa Apolónia, lembrado o aumento do IVA e TSU, proposto no DEO, interrogando retoricamente a ministra com a seguinte afirmação: “Estamos a sonhar, a delirar? É fazer dos portugueses tolos”.
Sobre este aspeto, Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, seguiu a toada de Apolónia afirmando: “De migalha em migalha roubam [o Governo] os salários e pensões”.
fonte: Noticias ao Minuto
Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2014
MARIA LUIS ALBUQUERQUE E O SISTEMA BANCÁRIO
A ministra das Finanças criticou hoje a indefinição do calendário para terminar a União Bancária, e defendeu que devem ser os próprios bancos a pagarem as futuras crises bancárias.
Num discurso no Parlamento, onde participa numa conferência organizada sob o tema da União Bancária, Maria Luís Albuquerque diz que Portugal defendeu em Bruxelas a consagração expressa da necessidade de criar um fundo com dinheiro dos orçamentos nacionais que complemente o fundo de resolução dos bancos (que é constituído a partir de vários fundos nacionais construídos com contribuições dos bancos) para gerir eventuais falências.
Para a ministra, o fundo único de resolução bancária (que está em discussão a nível europeu e é considerada a segunda perna da União Bancária) "não é credível sem um backstop orçamental que assegure que os fundos estão disponíveis" para a resolução dos bancos.
Maria Luís Albuquerque garantiu ainda que "Portugal bateu-se fortemente pela consagração pelos diplomas em causa de referências expressas a esse 'backstop'", mas diz que há "diferentes sensibilidades entre os Estados-Membros", que têm atrasado este processo.
Projeto da união bancária incompleto
Mesmo com este fundo com dinheiro dos contribuintes, o custo das futuras crises bancárias, diz a ministra, deve sempre ser suportado em última análise pelo sector bancário.
Maria Luís Albuquerque criticou ainda a indefinição do calendário para a terceira (que seria a última) perna da chamada União Bancária, que é a centralização dos mecanismos de garantia de depósitos. Estes esquemas garantem o dinheiro dos depositantes, até 100 mil euros, em caso de falência de um banco, mas o prazo para a sua discussão não está definido e já é conhecida a oposição da Alemanha a esta hipótese.
"Lamentavelmente não esta definido um calendário para o avanço nesta vertente, o que deixa incompleto mais uma vez o projeto de União", disse.
Maria Luís Albuquerque não deixou de aproveitar no entanto, perante uma plateia composta por deputados, banqueiros e alguns especialistas internacionais do tema, de enumerar as 'vitórias' do seu próprio Governo.
Reformas estruturais começam a dar "frutos"
Maria Luís Albuquerque afirmou que "a consolidação orçamental prossegue e o défice reduziu-se para cerca de metade do registado em 2010", sublinhou que o país alcançou um excedente externo, que o sistema financeiro está mais capitalizado e que a desalavancagem se está a fazer de forma ordeira, que "as reformas estruturais empreendidas começam a dar frutos" e que a "recessão deu lugar a um caminho de crescimento económico acompanhado de uma redução de desemprego".
"O processo de regresso do tesouro ao mercado de capitais evoluiu muito favoravelmente, com as últimas emissões a registar forte procura de investidores internacionais e as taxas de juro de mercado a descerem, quer em valor absoluto quer em 'spread' relativamente às taxas suportadas pelos países 'core' da área do euro", disse ainda.
FONTE:Expresso
Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014
MINISTRA DAS FINANÇAS NA TVI
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, vai estar esta quinta-feira à noite no «Jornal das 8», na TVI. A governante irá comentar os números da execução orçamental que vão ser conhecidos esta quinta-feira à tarde.
A Direção-Geral do Orçamento (DGO) vai dar a conhecer hoje se Portugal cumpriu o limite do défice orçamental em contabilidade pública acordado com a troika para 2013.
Recorde-se que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou, quarta-feira, no Parlamento que as metas orçamentais para 2013 «foram mais do que cumpridas».
Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013
MARIA LUÍS ALBUQUERQUE