Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014
AUSTERIDADE SEGUNDO MARQUES GUEDES
O governante reagia aos números publicados na síntese da execução orçamental de 2013, hoje publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), que apontam para um défice em torno dos 5% em 2013, abaixo do limite imposto pela 'troika'.

Marques Guedes garantiu que "não existe uma margem suplementar, uma vez que o défice continua a ser de 5%, o que representa que o Estado continua a gastar mais 7.151 milhões de euros do que aquilo que arrecada em receita".

"Ou seja, continuamos a ter um caminho longo para termos as contas nacionais em ordem, em definitivo. Não vale a pena haver ilusões sobre a existência de margens ou não margens. O caminho que temos a percorrer é que ficou mais curto e aproximamo-nos mais do objetivo de, tão breve quanto possível, poder aliviar a carga fiscal, aliviar os custos sobre as empresas e sobre as famílias, mas falar-se em margem seria deitar tudo a perder voltar para trás", advertiu Marques Guedes.

O ministro reforçou, dizendo que "o país continua com despesas a mais em relação às receitas que tem".

O défice provisório das administrações públicas ascendeu a 7.151,5 milhões de euros em 2013, tendo sido cumprida a meta para o conjunto do ano, anunciou hoje o Governo.

De acordo com a síntese da execução orçamental de 2013, hoje publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), para efeitos do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o défice em 2013 ficou abaixo do acordado em 1.748,5 milhões de euros, pelo que a meta foi cumprida.

No entanto, em contabilidade pública, o saldo das administrações públicas no final de 2013 foi de -8.730,9 milhões de euros, acima dos -7.134,6 milhões de euros registados em 2012.
FONTE: noticias ao Minuto


publicado por citando às 16:07
link do post | favorito

Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013
AUSTERIDADE SEGUNDO A ALEMANHA: NÃO CONCORDAM MAS SÃO OS QUE SE SAFAM...
Mais de metade dos alemães acredita que a política de austeridade implementada na Europa para combater a crise das dívidas soberanas não está a resultar, e que existem alternativas à estratégia seguida pela troika – Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE).

Segundo um recente estudo da Gallup, uma das maiores empresas mundiais de sondagens e estudos de opinião, 53% dos alemães dizem que as actuais políticas de austeridade não funcionam, um valor acima da média europeia (51%) e muito superior a outros países apoiantes do Governo de Berlim na condução da crise do euro – casos da Finlândia ou da Bélgica, onde 40% da população está contra a austeridade.

Mas o cepticismo alemão demonstra-se também na escassez de apoiantes declarados da austeridade. Segundo o relatório, apenas 3% dos alemães referem que a austeridade está a funcionar na Europa, quase metade da média dos 27 países da UE analisados (5%).

Alemanha é quem mais ganha

Além de dominar a política europeia e a condução da crise, a Alemanha tem sido o país da UE que mais tem beneficiado com a crise do euro. Foi o único país da Europa onde o desemprego desceu desde 2008 (de 10% para 7%). O Estado germânico financia-se a taxas nulas quando cinco países da Zona Euro foram obrigados a pedir resgates financeiros pela incapacidade de conseguirem levantar dinheiro nos mercados.

Este último ponto é salientado pelos restantes países: 67% dos inquiridos na sondagem referem que a actual política europeia só serve os interesses de alguns países (contra 22% que afirma que o benefício é em prol de toda a Europa). E destes, 77% afirmam que a actual estratégia beneficia a Alemanha.

O estudo revela ainda que 60% dos europeus acreditam que existem alternativas melhores à política de austeridade. Metade dos alemães afirma que há opções mais vantajosas e apenas 25% dizem não haver alternativa.

A Gallup adianta que os maiores críticos da austeridade são os países resgatados: 80% dos gregos e 68% dos portugueses afirmam que não resulta e mais de 80% consideram que existem alternativas.

O Leste pró-austeridade

Por outro lado, os Estados da UE que mais apoiam a austeridade e que afirmam não existir uma política melhor são países do Leste europeu, como a Bulgária, a Hungria ou a Lituânia. Em Portugal, 2% da população apoia a austeridade e na Grécia cerca de 5%, um dos valores mais altos em toda a Europa e acima da Alemanha ou de França. O estudo da Gallup foi realizado no final de Setembro e envolveu mais de seis mil inquiridos, distribuídos pelos 27 Estados da UE.
FONTE:Sol


publicado por citando às 17:02
link do post | favorito


mais sobre mim
pesquisar
 
Junho 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28

29
30


posts recentes

AUSTERIDADE SEGUNDO MARQU...

AUSTERIDADE SEGUNDO A ALE...

arquivos

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

tags

todas as tags

blogs SAPO
subscrever feeds
Em destaque no SAPO Blogs
pub