Sexta-feira, 25 de Abril de 2014
CASO DE EMERGÊNCIA
Ora bem, por mais que se queira falar, o tema são os 40 anos do 25 de Abril. Uns em "bicos de pés" a reivindicarem a sua paternidade e outros tentando demonstrar a ignorância das gerações mais novas sobre o tema.
Assim sendo, num período anterior a 25 de Abril , em que tudo neste País era manipulado, dando somente como exemplo o período de 38/45 e refugiados em Portugal - em que estes serviram para demonstrar uma estratégia de neutralidade desde que não chateassem o regime - verifica -se que a Democracia em Abril de 74 chegou. Os mesmos que estiveram lá, apesar de estarem de parabéns sem dúvida alguma, igualmente contribuiram para o reverso da medalha: do excesso de rigor para o facilitismo.
Se no regime anterior tudo era proibido ... passa -se rapidamente para o tudo é permitido. Por consequência, esta Democracia - que não se pode por em causa se o é ou não - vive constantemente à procura da sua fundamentação, de crescimento. As raízes surgiram há quarenta anos certamente, mas dia a dia a sua "construção" por vezes é deturpada em função de outros interesses, nomeadamente europeus - ou obedece -se, ou perdem -se fundos e coisa e tal.
Não venham agora, apontar como causa de falhas, Sócrates, Guterres, Cavacos, nem muito menos Passos Coelho ou Seguro - quanto estes dois últimos deram a cara no que tinha de ser- daqui por 40 ou 50 anos poderão surgir como os homens da mudança da Democracia portuguesa.
Tem se ouvido vozes de popularidade a favor de Mário Soares - ponto de referência sem dúvida ( apesar da inconveniência das palavras quanto a Eusébio), Ramalho Eanes e Sampaio. Mas de que seria a sua popularidade feita, se não tivessem existido no seu tempo homens como Sá Carneiro, Amaro da Costa e muitos outros...
A Democracia constói -se dia a dia.
Quinta-feira, 24 de Abril de 2014
UM 25 DE ABRIL 40 ANOS DEPOIS
Com muita gente em "bicos de pés" e perguntas a jovens pós 25 de abril ( que não se lembram sequer dos primeiros anos de Democracia, que fará do Estado Novo!) deixa -se um tributo
Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014
O PREÇO DE 25 DE ABRIL E IDEAIS POR CUMPRIR
O Governo anunciou esta quinta-feira que vai comemorar os 40 anos do 25 de Abril com um portal na internet, um concerto, um roteiro de visitas, uma exposição e conferências, que vão custar até 300 mil euros.
Em conferência de imprensa, no final do conselho de ministros, o ministro-Adjunto, Miguel Poiares Maduro, referiu que "o custo da totalidade das iniciativas não irá chegar a 300 mil euros", financiados pelo Orçamento do Estado para 2014, e que esse valor "é possível porque nenhum dos comissários e das entidades associadas cobrará qualquer tipo de remuneração".
O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional adiantou que o executivo PSD/CDS-PP pretende que os portugueses contribuam para estas comemorações com imagens, para incluir no portal a lançar pelo Governo, e com episódios pessoais sobre o 25 de Abril.
FONTE:Noticias ao Minuto
Domingo, 9 de Fevereiro de 2014
A REVOLUÇÃO DE ABRIL
No seu artigo de opinião no JN, Carvalho da Silva fala da revolução de Abril e as portas que a mesma abriu. Caso para se perguntar, quais foram essas portas?
Os Ideais de Abril de 74 estão claramente por cumprir!
Realmente assistimos a uma revolução de cravos em vez de balas e cartuchos misturados com sangue - ainda bem com certeza e exemplo Mundial- mas de resto fica a desilusão.
Desilusão de um tempo que deveria ter sido novo: de produtividade, de autonomia, de bem - estar sólido quanto aos cidadãos. Mas assistimos neste longo pós 25 de Abril de 74 a 40 anos de pura submissão a uma U.E. que promete o "Oásis" e seja -se justo, recentemente somente Passos Coelho e Seguro tiveram a coragem de dar a cara neste tempo de a UE estar a "cobrar ao País aquilo que lhe deu em tempo de vacas gordas " ou seja de subsídios a torto e a direito.
A revolução de Abril de 74 até agora, no fundo, não teve efeitos práticos