Quarta-feira, 21 de Maio de 2014
EUROPA
“Ou a Europa consegue a sua unidade ou perde a voz no mundo”, alertou ontem Adriano Morreira no debate ‘Reforma Institucional’, organizado pelo Diário de Notícias.
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O ex-Presidente do CDS destacou o papel atual da Rússia no continente europeu e as implicações daí decorrentes: “a Rússia abandonou a construção da casa comum europeia e, neste momento, está a definir o que muitos analistas já chamam o Império do Meio”.
Em contraponto, a posição da União Europeia é cada vez mais frágil no terreno: “A economia europeia evoluiu para o credo do mercado”, uma mudança que faz com que o que a Europa tenha como resposta seja “a excomunhão do credo do mercado – sanções económicas”.
Viriato Soromenho-Marques, por outro lado, preferiu criticar o atual Tratado Orçamental e os ‘jogos de poder’ nas instituições europeias, realçando que com o Tratado “a Comissão europeia tem poderes que nunca teve”. Estes poderes, no entanto, estão ao “serviço das ordens do diretório”, alertou. Para Soromenho-Marques a relação entre Angela Merkel e Durão Barroso é mesmo um “pacto diabólico”.
A propósito das eleições europeias que se realizam este domingo, Paulo de Almeida Sande elogiou a possibilidade de se poder escolher um candidato em concreto à presidência da Comissão Europeia – escolhendo assim quem sucederá a Barroso. Eduardo Paz Ferreira, por seu lado e sobre o mesmo assunto, não poupou Durão Barroso às críticas, sugerindo mesmo que “qualquer dos candidatos será melhor do que o atual presidente”.
fonte:Noticias ao Minuto