Quinta-feira, 8 de Maio de 2014
RENASCENÇA DIÁRIO
SAÍDA LIMPA SEGUNDO SANTANA LOPES
SEGUNDO RIBEIRO CRISTOVÃO
Mantendo a dinâmica de vitória que tem marcado as suas últimas exibições, o Benfica conquistou ontem, com todo o mérito, a Taça da Liga, frente a uma equipa, a do Rio Ave, que ofereceu resistência enquanto as forças lho permitiram e o adversário consentiu.
Apesar da excelente entrada dos vila-condenses no jogo de Leiria, com uma boa oportunidade logo aos seis minutos que o guarda-redes Oblak anulou, a equipa de Jorge Jesus foi tomando paulatinamente conta das operações, sempre na convicção de que o golo haveria de acontecer em qualquer altura.
E foi a quase à beira do intervalo que os encarnados deram a estocada final, mercê de um lance de bola parada, como aliás haveria de acontecer mais tarde, quando voltou e se despediu do público a alegria da festa do golo. Aí, o jogo já havia acabado para os comandados de Nuno Espírito Santo, cada vez mais a deixarem à vista o esgotamento físico a que o ritmo muitas vezes trepidante os submeteu.
Ficaram algumas boas lições para o treinador do Rio Ave, visto que ainda vai ter de novo o Benfica no seu caminho, na final da Taça de Portugal, um espectáculo com características diferentes e com uma exigência bem maior.
O Benfica cumpriu aquilo que dele se esperava, isto é, ganhar mais uma vez a Taça da Liga sem causar grandes estragos numa equipa que ainda vai ter pela frente mais chamadas a primeiro plano, embora para o embate no Dragão, Jorge Jesus tenha deixado a promessa da participação de um conjunto de segunda linha, dado que esse desafio já não poderá fazer mossa na classificação.
Importa, sim, é avaliar bem o que está em causa para a final de Turim e igualmente para o Jamor. Gerir bem, face às disponibilidades, será por isso o segredo para encerrar da melhor maneira uma temporada que pode ficar gravada a letras de oiro na história do centenário clube da águia.
Quarta-feira, 7 de Maio de 2014
BENFICA VS RIO AVE
O Benfica pode adicionar mais um troféu ao seu museu, caso vença o Rio Ave na final da Taça da Liga. O jogo está marcado para às 20h30 desta quarta-feira, no Estádio Municipal de Leiria.
Os Encarnados têm dominado a mais jovem competição do futebol português, tendo já vencido o troféu quatro vezes em seis edições.
O primeiro título chegou na segunda edição, na época 2008/2009. A equipa orientada por Quique Flores bateu na final o Sporting por 3-2 no desempate por grandes penalidades, depois de um empate a uma bola. Quim foi o "herói" ao defender os penáltis de Rochemback, Derlei e Hélder Postiga.
Na época seguinte, nova vitória com direito a goleada aos rivais Sporting e FC Porto nas meias-finais e final, respetivamente. Os Encarnados bateram os Leões em Alvalade por 4-1 e venceram os Dragões por 3-0 na final disputada no Algarve. Ruben Amorim, Carlos Martins e Cardozo fizeram os golos da primeira vitória de Jorge Jesus na prova.
Na época 2010/2011 a Taça da Liga voltou a ficar nas mãos do Benfica, que bateu o Paços de Ferreira na final por 2-1, golos de Jara e Javi Garcia, na primeira final da prova fora do Estádio do Algarve. Nas meias-finais, a "vítima" voltou a ser o Sporting que perdeu por 2-1 na Luz.
O quarto triunfo seguido e o terceiro de Jesus foi conseguido graças a uma vitória sobre o Gil Vicente por 2-1. Mas o ponto alto da campanha na prova aconteceu na meia-final, com os Encarnados a afastarem o FC Porto com uma vitória por 3-2, depois de estarem a perder por 2-1. Rodrigo e Saviola para as Águias e Zé Luís para os gilistas fizeram os golos da final.
Mesmo não tendo ganho a prova no ano passado, o Benfica não perdeu nenhum jogo. A formação de Jorge Jesus foi afastada nas meias-finais pelo SC Braga, no desempate por grandes penalidades ao perder por 3-2 depois de 0-0 nos 90 minutos. Quim foi o herói dos minhotos que na final, venceram o FC Porto por 1-0, golo de Alan.
Esta temporada, mesmo em poupanças, o Benfica resistiu no Dragão e, mesmo jogando com menos um jogador durante mais de uma hora, empatou 0-0 mas acabou por ganhar no desempate por grandes penalidades, por 4-3.
Os Encarnados já levam 28 jogos sem perder nesta competição, tendo somando 23 vitórias e cinco empates, três dos quais com direito a desempates nas grandes penalidades. Na primeira edição da prova o Benfica perdeu na quarta ronda com o Vitória de Setúbal. Depois de um empate na Luz, os sadinos venceram no Bomfim por 2-1 para depois derrotarem o Sporting na final da primeira edição da prova. Foi a única derrota do Benfica na prova.
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO : A ENTREVISTA NO EXPRESSO ON LINE

Na semana em que o Governo anunciou a saída limpa do programa de ajustamento e o aumento de impostos inscrito no documento de estratégia orçamental (DEO), António José Seguro sai ao ataque: "Apesar da boa notícia da saída, o país está pior, no caminho errado e precisa de mudar de rumo".
"A resposta mais fácil é prometer tudo a toda a gente. Mas disso os portugueses estão completamente fartos"
Seguro promete que fará melhor e que consigo a austeridade é para acabar: "O que posso garantir é que não haverá aumento da carga fiscal". Mas não se compromete com uma baixa porque não sabe em que estado irá "receber o país" – a desculpa usada por todos os últimos primeiros-ministros, como o célebre "desvio colossal" de Passos Coelho que acabou a justificar o "enorme aumento de impostos".
A outra promessa deixada na entrevista diz respeito à função pública: "Não haverá nenhum programa de despedimentos".
Europeias: Seguro não teme divergências
A entrevista, que é publicada na íntegra este sábado no Expresso e com transmissão, também no sábado, na SIC Notícias, passou também pelas eleições Europeias de 25 de maio.
O líder socialista, que tem como cabeça de lista Francisco Assis, afirma que estas eleições são uma "oportunidade para os portugueses castigarem o Governo".
"Mal seria que os portugueses desperdiçassem esta oportunidade de castigar o Governo"
Seguro recusa a ideia de estar isolado naquilo que defende para a Europa e desvaloriza o facto do candidato socialista à presidência da Comissão Europeia, Martin Schulz, já se ter distanciado de algumas propostas do PS (mutualização da dívida e comparticipação no subsídio de desemprego): "Qual é o problema de haver divergências? Eu defendo o que é melhor para o meu país".
Quanto aos resultados, o líder PS só diz que quer "ganhar", mas não se compromete com objetivos concretos.
A sua maior preocupação é a abstenção, que é tradicionalmente elevada em Europeias: em 2009 atingiu os 60% e, se o cenário se repetir, o PS será seguramente um dos mais afetados.
Seguro precisa dos votos como de pão para a boca mas recusa que a sua liderança esteja dependente de um bom resultado eleitoral: “esta eleição não tem a ver comigo”.
Questionado se as suas escolhas para candidatos refletem uma preocupação com a unidade interna (visível na inclusão de Assis como cabeça lista ou Pedro Silva Pereira, ex-número dois de José Sócrates, em sétimo lugar), o líder do PS nega essa leitura. Garante que não fez as escolhas “a olhar para dentro” e que o “PS está de boa saúde e recomenda-se”.
Nesta entrevista, volta a defender que o PS deve ter uma palavra a dizer na escolha do próximo comissário europeu apesar de não estar no Governo. Nos últimos dias começou a circular o nome de António Costa (quem sabe lançado pela Direita a quem continuaria a convir ter Seguro na liderança socialista), uma possibilidade que Seguro não enjeita: “António Costa, António Vitorino…há vários nomes"
fonte: expresso digital
A MUDANÇA

A primeira parte da missão está cumprida, mas ainda está "quase tudo para fazer" porque os portugueses deram ao Governo um mandato para “mudar e reformar” o país, defendeu o primeiro-ministro, esta terça-feira à noite, no Porto.
No discurso que assinalou os 40 anos da fundação do PSD, Pedro Passos Coelho renovou o compromisso das eleições legislativas de 2011.
“Quando, há três anos, assumi funções como primeiro-ministro em Portugal, sem dúvida nenhum os portugueses esperavam que nós, pelo menos, cumpríssemos o nosso programa de assistência económica e financeira e o pudéssemos encerrar nas condições em que encerrámos. Essa primeira missão está cumprida, não defraudámos ninguém”, declarou.
Pedro Passos Coelho, que, já esta terça-feira, falava na necessidade de consensos políticos, diz que tem de cumprir o mandato que lhe foi conferido há três anos quando foi eleito.
“Os portugueses quiseram muito mais do que isso. Os portugueses não nos escolheram apenas para fechar este resgate, para limpar a confusão, para pôr as coisas como elas devem ser. Os portugueses deram-nos um mandato para mudar e reformar Portugal e é isso que nós vamos fazer”, salientou o primeiro-ministro.
Presente nas comemorações dos 40 anos do PSD, Francisco Pinto Balsemão, um dos fundadores do partido, mostrou-se orgulhoso no Governo de coligação.
O antigo primeiro-ministro deu o seu apoio ao actual executivo que diz estar a enfrentar a pior “tempestade” desde o 25 de Abril.
fonte:rr
Terça-feira, 6 de Maio de 2014
FCP NOVO TREINADOR.... MAS CONVÉM TER SEMPRE PRESENTE A OPINIÃO DE SOUSA TAVARES....

Jorge Nuno Pinto da Costa reuniu hoje os jornalistas no Estádio do Dragão para anunciar o que a imprensa já tinha revelado.
Julen Lopetegui, ex-treinador da seleção espanhola de sub-21, é o novo treinador do FC Porto. O técnico assinou um contrato válido por três anos por, segundo o presidente, o clube depositar “máxima confiança” no seu trabalho. O português Rui Barros, “que já é da casa”, vai pertencer à equipa técnica.
“Fizemos um contrato de três anos porque queremos construir uma equipa sólida e com garantias de que nos próximos anos vai voltar a ser o que normalmente tem sido”, disse Pinto da Costa.
O presidente portista garantiu ainda que os ‘dragões’ querem “continuar a perder de vez em quando e não passar a ganhar de vez em quando”.
Na conferência de imprensa, Pinto da Costa dirigiu ainda umas palavras de agradecimento ao ainda técnico Luís Castro.
“Luís Castro, obrigado. Teve a coragem e o sacrifício que poucos teriam para abraçar esta missão com muita dignidade”, referiu o dirigente, dizendo ainda que o técnico voltará a comandar a equipa B.
Julen Lopetegui começou a carreira de treinador à frente do Rayo Vallecano, em 2003, onde permaneceu apenas um ano. Só quatro anos depois voltou a treinar, desta vez a equipa B do Real Madrid onde também ficou apenas durante um ano. Dos ‘merengues’ seguiu para a Real Federação Espanhola de Futebol para treinar os escalões jovens.
Nessas funções, conquistou dois títulos europeus, o primeiro pelos sub-19, em 2011, e o segundo com a equipa de sub-21, em 2013.
fonte:Notícias ao Minuto
A opinião de Sousa Tavares pode ser encontrada neste blog com o título "não há milagres"
PS E A CARTA
O Partido Socialista insiste no pedido ao Governo para que mostre publicamente a carta de intenções à “troika”.
“O PS só ficará satisfeito quando conhecer a carta. Os membros do Governo ainda não perceberam a incerteza e a desconfiança que criaram nas pessoas. Portanto, esta questão em torna da carta de intenções ao FMI não se resolve com esse tipo de afirmações, resolve-se quando o Governo a mostrar: Mostre a carta de uma vez por todas!”, disse à Renascença o porta-voz do PS, Eurico Brilhante Dias.
A posição é assumida após as declarações da ministra das Finanças em Bruxelas, onde assegurou não estar prevista qualquer medida adicional. A carta de intenções para o Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito da conclusão do programa da “troika", "não tem surpresas nem sustos", garantiu Maria de Lurdes Albuquerque.
A carta, disse a governante no final de uma reunião do Eurogrupo, é "um requisito formal da parte do FMI” e “é habitual no final dos programas de ajustamento”.
O socialista Eurico Brilhante recordou informações divulgadas por dois jornais económicos, onde estava "escrito preto no branco que o Governo português esteve a negociar o memorando e que ainda assim a carta de intenções é mais detalhada que a da Irlanda. Perante isto, a única solução é mostrar a carta”, insiste.
fonte:rr
PORTUGAL /SISTEMA / TROIKA
O Primeiro Ministro declarou a saída mais ou menos "limpa" no Pós Troika. As vozes de apoio a um programa cautelar, e a critica da Oposição dede logo se fizeram ouvir.
Ora bem, o problema às tantas não estará certamente em Portugal como Nação, nem no falado sistema partidário - que muitos dizem estar caduco e viciado. Ao fim de quarenta anos, por exempo, o PPD/PSD está aí! E repare -se que tentam tudo por tudo lembrar e bem os ideais da sua fundação.
Contudo, e aí certamente estará o problema , que muitos sabem, mas não querem ou não podem dize - lo: recuando quarenta anos existia União Europeia, Moeda Única , Directivas Comunitárias e por daí adiante? Portugal, não se preparou para viver num espaço comunitário: limitou -se a ser um "bom aluno" desde sempre falado e nunca se preocupou a estar na frente. O estar na frente seria e terá de ser defender o crescimento económico. Em vez de obedecer à U.E. e limitar os seus factores de produção, aposte -se nos mesmos!
O preparar o crescimento económico mesmo por vezes contra a vontade da Europa, aí , no meu ponto de vista poderá estar a solução!
Segunda-feira, 5 de Maio de 2014
E QUEM ACHA QUE ERA MELHOR O CAUTELAR....
Durão Barroso, Cavaco Silva, Vítor Gaspar, Eduardo Catroga, Olli Rehn, estão entre as principais figuras que sublinhavam a necessidade de Portugal sair do programa da troika com uma rede de segurança.
Ângelo Correia, histórico social-democrata, afirmou à mesma publicação que a “propensão natural do Governo seria o programa cautelar” mas os parceiros europeus não concordaram porque “querem afirmar que tudo correu bem para sustentar a desnecessidade de um cautelar e não desejam comprometer-se em aspetos que signifiquem mais solidariedade financeira”.
O antigo ministro reconheceu ainda que “ficaria mais tranquilo” se houvesse cautelar.
Mas certo é que, o país vai seguir outro caminho, o da 'saída limpa', conforme anunciou ontem, numa declaração aos portugueses, o primeiro-ministro Passos Coelho.
fonte: Notícias ao Minuto
SAÍDA LIMPA
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou esta noite a saída limpa do programa de resgate da “troika”.
"O Governo decidiu hoje, em conselho de ministros, que sairemos do programa da ‘troika’ sem qualquer programa cautelar. Decidimos que esta é a escolha certa na altura certa", afirmou Pedro Passos Coelho, numa declaração ao país, realizada a partir da residência oficial, em São Bento, acompanhado por todos os ministros do Governo de coligação PSD/CDS, à excepção da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, que se fez representar pelo secretário de Estado José Diogo Albuquerque.
Numa intervenção que durou cerca de 12 minutos, o primeiro-ministro explicou que esta opção pelo regresso sem rede aos mercados "está alicerçada no apoio dos nossos parceiros europeus". Ao seu lado, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, ia anuindo com a cabeça.
Como rede de segurança e "almofada" para esta saída limpa, Passos Coelho afirmou que Portugal tem "reservas financeiras para um ano”, ou seja, o país pode estar um ano sem ir aos mercados contrair novos empréstimos.
Portugal tem uma "almofada financeira" de 15 mil milhões de euros, excluindo o montante consignado à banca que ainda não foi utilizado, segundo informações prestadas à Lusa pelo IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa.
Passos Coelho destacou também a recuperação da confiança dos investidores e a existência de excedentes externos e garantiu a manutenção do caminho de rigor das contas públicas.
A declaração ao país ficou ainda marcada por uma referência a obstáculos que possam surgir nos próximos tempos. "Sei que os portugueses saberão sempre responder de forma clara e inequívoca a quaisquer percepções externas negativas relacionadas com eventuais riscos internos, nomeadamente de natureza legal ou política", referiu o chefe do Governo.
"Homenagem aos portugueses" e críticas à oposição
Numa leitura dos últimos anos da história portuguesa, Passos Coelho afirmou que "infelizmente, quando foi preciso cumprir o programa" da "troika", a oposição não apoiou o Governo. "Foi a determinação extraordinária dos portugueses e de muitos parceiros sociais que nos fizeram superar os obstáculos", salientou.
O primeiro-ministro declarou que "foi para salvar o projecto político e consensual das últimas décadas que executámos um programa tão exigente e duro como estamos prestes a concluir. O colapso de 2011 foi tão grave que tivemos de tomar decisões difíceis". Argumentou que apesar de não ter pedido "o resgate", foi o actual Governo que conseguiu "pôr de pé" outra vez o país.
Salientou que "todos os portugueses sofreram os efeitos dolorosos de uma crise que podia e devia ter sido evitada", nomeadamente desempregados, pensionistas, jovens e funcionários públicos.
No entanto, agora o país “está no caminho certo” e o 17 de Maio de 2014, data do fim do programa da “troika”, “ficará na história como o dia de homenagem a todos os portugueses", o "dia em que a nossa liberdade de decisão foi reconquistada por todos vós", declarou o primeiro-ministro.
Concluído o programa da "troika", Passos Coelho quer abrir uma nova página na vida dos portugueses, com mais e melhor emprego, alívio da carga fiscal, aumento dos rendimentos da população e mais oportunidades para os jovens.
De acordo com fonte do gabinete do primeiro-ministro, Passos avisou o secretário-geral do PS, António José Seguro, por telefone da decisão do Governo PSD/CDS-PP.
Domingo, 4 de Maio de 2014
ENTREVISTA DE TAVARES MOREIRA A RENASCENÇA
Os grandes heróis do programa da "troika" foram as centenas de milhares de pessoas que perderam o emprego e se viram forçadas a emigrar e as empresas, afirma Tavares Moreira. Em entrevista à Renascença, o antigo governador do Banco de Portugal (entre 1986 e 1992) considera que o ajustamento tinha que ser rápido e a economia respondeu de forma "sensacional". A "troika" vai embora, as condições para regressar aos mercados estão asseguradas, mas Portugal vai continuar sob "grande vigilância" e "ainda bem". É que há uma "tendência quase irrefragável para voltar a cometer os mesmos erros", defende o antigo governante do PSD.
A saída limpa é a melhor opção ou Portugal devia ter alguma assistência?
O essencial é a normalização das condições de financiamento da economia, tanto do lado do Estado como das empresas que têm acesso ao mercado de capitais. Aquilo que temos verificado nos últimos tempos, até mais rapidamente do que se estaria à espera, é que essa normalização verificou-se e, aparentemente, está para ficar. As condições de regresso ao mercado estão, de certa forma, asseguradas e não é só apenas para o Estado: é para os bancos, para as grandes empresas que têm estado a emitir dívida em condições muito favoráveis.
Um programa cautelar não seria uma solução mais prudente?
O caminho está aberto para uma saída normal, sem necessidade de assistência especial. Em relação ao programa cautelar, ouço muito essa expressão, mas ainda ninguém definiu exactamente em que é que isso consistiria. O que me parece é que a vigilância reforçada a que vamos ficar sujeitos durante estes próximos anos não será muito diferente daquilo que seria o tal programa cautelar ou outro nome qualquer que lhe queiram dar.
O essencial, para mim, está na questão das condições de acesso aos mercados, ou seja, as condições de financiamento a economia. Todavia, há todo um segmento da economia que ainda não está normalizado, o das pequenas e médias empresas, que ainda estão a pagar custos de financiamento muito mais altos do que noutros países, em consequência da fragmentação dos mercados.
Mas não há nenhum programa cautelar que resolva isto. Isto só se resolverá com o tempo e, a pouco e pouco, as condições de financiamento, que agora são muito melhores para o Estado e para as grandes empresas, tenderão a estender-se ao resto da economia, às empresas em geral.
O programa de ajustamento podia ter sido mais suave e prolongado?
É o terceiro programa de ajustamento a que a economia portuguesa teve de se sujeitar. Os dois anteriores foram diferentes, num regime económico diferente: tínhamos moeda própria, taxas de juro próprias. Agora, a situação é diferente. De qualquer maneira, para a economia o problema é algo semelhante. Também nesses anteriores programas o ajustamento foi feito de forma muito rápida e penso que estas coisas têm de ser feitas de forma rápida, porque o cansaço é uma consequência inevitável desses programas. Repare o que foi já este calvário dos últimos tempos de permanente insatisfação, divulgada todos os dias pela comunicação social.
Mas houve um impacto na economia.
A economia respondeu de uma forma que eu diria mesmo sensacional. Nós estávamos com desequilíbrios enormes em relação ao exterior superiores a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje já estamos com superavit. Em três anos foi possível converter uma situação de grave desequilíbrio externo numa situação de superavit. Isto surpreendeu os próprios credores internacionais. Evidentemente, isto envolveu muito esforço, muito sacrifício por parte das empresas, dos trabalhadores e das famílias, que tiveram também de fazer uma grande ginástica para se aguentar neste contexto, com muitas dificuldades, mas, se isto se alongasse por mais tempo, tenho a impressão de que não se conseguiam resultados tão satisfatórios. Os sacrifícios acabavam por ser maiores e, provavelmente, teríamos de os prolongar ainda mais no tempo. Esse tipo de ajustamentos tem um “timing” que não se compadece com grandes períodos.
O que muda na vida dos portugueses com o fim do programa da "troika"?
Algumas medidas já foram anunciadas. Para mim, os grandes sacrificados deste programa não foram os funcionários públicos, mas os milhares de pessoas que ficaram sem emprego e os muitos milhares que tiveram de emigrar. Esses sim foram os grandes heróis deste programa de ajustamento. E as empresas que tiveram de fazer uma ginástica enorme para reconverter a sua actividade. Conheço casos muito significativos de empresas que, em quatro anos, passaram de 80% da sua actividade no mercado interno para 80% da sua actividade em mercados externos.
Esperemos que, agora, com alguma retoma económica, o desemprego possa começar a baixar. Em relação aos emigrantes, pouco haverá a fazer. Esperemos que o país um dia os possa acolher da melhor forma. Nesta altura não é possível, como é óbvio.
Faz sentido o discurso da restauração da independência, muito usado por Paulo Portas?
Eu seria mais cauteloso. Não vale a pena entoar hinos de independência, de que agora acabou tudo, que já não temos que prestar contas a ninguém. Não é nada disso que se vai passar. Vamos ter que prestar contas, ser sujeitos a uma vigilância muito grande e ainda bem que assim é. Também já se percebeu que, se não estivermos sujeitos a vigilância nenhuma, temos uma tendência quase irrefragável para voltar a cometer os mesmos erros. Foi o terceiro programa de ajustamento da economia portuguesa e as situações que deram origem a esses programas têm sempre na base erros graves de política económica. É melhor darmo-nos por satisfeitos por termos a missão cumprida.
Teme que as duas eleições que se aproximam façam o país sair do caminho do rigor?
Espero que não. Parece-me que há do lado da oposição, especialmente do principal partido da oposição, um discurso excessivamente ilusionista em relação à situação. Também não recomendaria nada esse tipo de discurso, até porque que, se depois assumir a responsabilidade de Governo, o discurso no dia seguinte muda 180 graus. Isto nunca é desejável, nunca é salutar: as pessoas acabam por se sentir frustradas ou enganadas 24 horas depois.
fonte:rr
VIOLÊNCIA NO SEIO DA FAMÍLIA- INICIATIVA DA PASTORAL DA FAMÍLIA - PARÓQUIA DE VILAR DE ANDORINHO

Assisti a esta tertúlia, e, em primeiro lugar é de saudar a iniciativa da paróquia de Vilar de Andorinho.
O tema é por si delicado. Do que se falou, salienta -se desde logo dois aspectos essenciais: a formação e a repressão como crime público. Ora, sabe -se que , para um facto constituir um tipo legal de crime, desde logo tem que ser previsto como tal: os factos têm que consubstanciar o que está previsto na lei.No entanto, a ilicitude e a culpabilidade do facto igualmente terão que ficar demonstradas.
E será neste aspecto que, quanto à violência familiar as coisas se complicam de facto.
O Estado, o legislador pode criminalizar certo tipo de factos como "crimes contra a família", contudo, não poderá legislar por legislar. Muitos serão aqueles e aquelas que sofrerão com a violência doméstica, mas, tal como foi dito na tertúlia, talvez por vergonha , medo e até por considerarem -as pessoas de mais idade - como um aspecto "natural" . Em suma em termos de repressão o estar tipificado como crime não chega.
Assim, o aspecto essencial, depende da Formação que levará a uma mudança de mentalidade: sem vergonhas, sem medos e as pessoas saberem viver a sua liberdade e autodeterminação. Ninguém pense que, apesar de, a violência familiar ser agora crime público e não semi - público ( ou seja o impulso processual nos crimes semi -públicos depender da própria vitima) que se irá resolver coisa alguma quanto ao assunto.
Neste aspecto, todos temos que ser "missionários" na mudança de mentalidade!
Sábado, 3 de Maio de 2014
A DERROTA DA DIREITA E MUDANÇA SEGUNDO ASSIS

Esta tarde, em Braga, à margem da abertura de mais uma conferência "Novo Rumo para Portugal", Francisco Assis apontou que Paulo Rangel, quando afirmou, em entrevista ao jornal "i", que o período de "verdadeiros sacrifícios acabou" só terá razão se "paradoxalmente" ele e a direita, de que é "rosto", perderem as eleições de 25 de maio.
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Para o candidato socialista, o voto no PS para o Parlamento Europeu é um "voto de castigo" para um Governo que "acentuou" a crise, mas também um "voto de esperança" num país e numa Europa diferente.
"Se houver uma mudança política na europa acabou [o período de verdadeiros sacrifícios], se não houver não acabou. Essa é que é, justamente, a grande questão que se vai colocar nestas eleições", comentou Assis quando confrontado com a afirmação de Rangel ao "i".
"O Dr. Paulo Rangel, paradoxalmente, só terá razão se perder as eleições", concluiu.
Isto porque, para Assis, se Portugal continuar pela "linha de orientação" do Governo e que consta no Documento Estratégia Orçamental recentemente apresentado está "condenado a crescimentos económicos medíocres" e a uma situação de crise "durante muito tempo".
Por isso, realçou, o país tem que se "libertar" e "não pode continuar com um nível de austeridade tão elevado como aquele que o Governo praticou" e que, segundo Assis, "é responsável pela recessão profunda" que o país está a viver.
Ao "i", Paulo Rangel afirmou ainda que o aumento de imposto apresentado pelo Governo é "muito marginal", o que, segundo Francisco Assis, é uma afirmação "grave".
"É grave que o Dr. Paulo Rangel fale com essa leviandade de aumentos de impostos que vêm contradizer em absoluto tudo o que o primeiro-ministro e vários ministros do Governo tinham afirmado até poucos dias antes de tal suceder".
Assis considerou ainda que estas afirmações revelam "despudor absoluto por parte da atual maioria parlamentar e dos seus candidatos ao Parlamento Europeu".
Questionado sobre se o voto do PS, dia 25, era um voto de castigo ao Governo, Assis afirmou que sim, mas não só.
"É um voto de castigo num Governo que acentuou a crise e não é capaz de impor, no quadro europeu, politicas que nos permitam um crescimento económico que não seja medíocre mas ao mesmo tempo um voto de esperança. Esperança numa europa diferente, esperança de um pais diferente nessa mesma Europa", finalizou.
fonte:Noticias ao Minuto
NO VATICANO

Os requisitos morais são mais importantes que os legais, insiste o Vaticano, sobretudo no que diz respeito à obrigação de denunciar casos de abusos sexuais de menores e o apoio às vítimas e suas famílias.
A afirmação foi feita pelo Cardeal Sean O'Malley, arcebispo de Boston e responsável pela Comissão Pontifícia para a Protecção dos Menores, que concluiu este sábado a sua primeira reunião.
No encontro, a comissão discutiu formas de chamar a atenção para esta questão dos abusos, insistindo na necessidade de se denunciarem os casos que existem e nunca os encobrir. Nesta matéria, ninguém está acima da responsabilização, garante o cardeal.
O'Malley afirmou que embora a comissão não tenha por missão lidar com casos individuais, irá recomendar melhores práticas à Santa Sé, uma vez que "o direito canónico tem-se mostrado insuficiente" para combater este problema.
Nesse sentido, isso já se encontrou com representantes do Vaticano e da polícia italiana.
Um dos primeiros desafios da comissão, explicou O'Malley, vai ser procurar mais membros, para garantir uma maior representatividade geográfica, incluindo mais vítimas. A comissão já conta com a presença de pelo menos uma vítima de abusos, a irlandesa Marie Collins, que também participou na conferência de imprensa e que disse que saía de Roma com uma sensação "muito positiva" sobre os trabalhos da comissão.
Collins diz que é verdade, como o Papa afirmou, que nenhuma instituição tem feito mais para combater o problema dos abusos do que a Igreja, "mas não em todo o lado". A ideia é sublinhada pelo Cardeal, que diz ainda há bispos que pensam que estes problemas não podem acontecer nas suas dioceses.
Antecipando uma reunião das Nações Unidas, agendada para a próxima semana, sobre tortura, onde se pretende abordar também o tema dos abusos de menores, Marie Collins insiste que os dois assuntos não devem ser confundidos.
O Cardeal Sean O'Malley, responsável pela Comissão Pontifícia para a Protecção dos Menores, tem um longo historial de lidar com os problemas de abusos sexuais de menores, tendo sido chamado repetidas vezes para liderar dioceses fortemente abaladas por este escândalo.
Sexta-feira, 2 de Maio de 2014
O ANÚNCIO

O primeiro-ministro anuncia no domingo a forma como Portugal vai sair do programa português de ajustamento financeiro. O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
"O primeiro-ministro convocou para domingo, às seis da tarde, uma reunião do Conselho de Ministros, onde será discutida a forma de saída do programa", afirmou, durante a conferência de imprensa em que apresentam, com a ministra das Finanças, os resultados da 12ª avaliação regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
O chefe do Governo, Pedro Passos Coelho, fala ao país depois dessa reunião.
Na apresentação dos resultados da última avaliação da “troika” está também o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, e pelo secretário de Estado adjunto do vice-primeiro-ministro, Miguel Morais Leitão.
fonte:rr
EM VILA NOVA DE GAIA
Vila Nova de Gaia, desenvolveu-se de forma uniforme nos últimos 16 anos na gestão autárquica de Luis Filipe Menezes e um dos rostos foi a grande intervenção na Orla Marítima do Concelho. Foi uma obra para todos os Gaienses e para gente de fora do Concelho que podem usufruir de praias de grande qualidade. Hoje, é confirmada esta política de bom investimento para todos com a atribuição de 18 Bandeiras Azuis para as praias de Gaia neste ano de 2014. Um sinal de modernidade e qualidade de vida que todos temos de destacar. É a prova do rumo certo que Gaia viveu e fruto do trabalho de autarcas, funcionários da Câmara Municipal e das Águas de Gaia e dos concessionários das praias. Só na limpeza das praias a Câmara gasta 400 mil euros por ano entre outros investimentos para os Gaienses se orgulharem de terem um Concelho com a frente de mar mais qualificada no País. Esta qualidade é de enaltecer porque estamos num Concelho densamente povoado e urbano. As 18 Bandeiras Azuis são mais um legado para a actual gestão municipal do trabalho feito o ano passado para conservar a qualidade das praias. Alerto e fico no entanto preocupado, que apesar da Câmara de Gaia contar com 2,5 milhões de euros a fundo perdido do Governo para recuperar os estragos do Inverno, ainda nada se tenha feito nomeadamente na recuperação dos passadiços uma imagem de marca das nossas praias. Espero que esta inoperância da actual gestão da Câmara de Gaia seja rapidamente corrigida, para tudo estar pronto na época balnear. Parabéns aos gaienses por tudo aquilo que contribuíram para termos praias de grande qualidade com Bandeiras Azuis. É mais um ano de pleno.
MARIA LUÍS ALBUQUERQUE

“Os portugueses sabem quão difícil é corrigir desequilíbrios externos e orçamentais. Nenhum de nós quer voltar a passar por essa situação”, referiu a ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, acrescentando pouco depois que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho tem tido a “preocupação de proteger os mais desfavorecidos”.
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Relativamente a esta afirmação, como seria natural, foram várias as vozes de desagrado que se levantaram nas bancadas da oposição, tendo, inclusivamente, a deputada dos Verdes, Heloísa Apolónia, lembrado o aumento do IVA e TSU, proposto no DEO, interrogando retoricamente a ministra com a seguinte afirmação: “Estamos a sonhar, a delirar? É fazer dos portugueses tolos”.
Sobre este aspeto, Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, seguiu a toada de Apolónia afirmando: “De migalha em migalha roubam [o Governo] os salários e pensões”.
fonte: Noticias ao Minuto
Quarta-feira, 30 de Abril de 2014
MARINHO PINTO

“Nunca me considerei palhaço, intervenho na vida pública com seriedade e sacrifício pessoal. Tenho um compromisso com a verdade. E a verdade não é este espetáculo degradante de vermos Paulo Rangel e Francisco Assis a encenarem divergências profundas sobre a Europa quando pensam e fazem o mesmo”, afirmou o candidato do Partido da Terra Marinho Pinto relativamente aos candidatos de PSD e PS e ao motivo pelo qual se candidata ao Parlamento Europeu.
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Noutro ponto, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados afirma, em entrevista ao Jornal de Notícias, que a crise e as consequentes medidas de austeridade estão mal distribuídas, sendo que, na opinião de Marinho Pinto, os cortes mais profundos deveriam ter sido feitos do lado dos mais fortes.
“A austeridade tem incidido só sobre o setor mais frágil da população. Por que é que o rendimento do trabalho paga 54% de impostos e o lucro de grandes empresas, como a EDP, baixou agora para menos de 20%”, referiu Pinto, adiantando que empresas que geram lucros em Portugal e pagam impostos noutro país são ‘criminosas’, acusando estas entidades de “traição nacional”.
Sobre os dez anos de Durão Barroso na presidência da Comissão Europeia, o cabeça de lista do Partido da Terra é bastante crítico, chegando mesmo a afirmar que “Durão Barroso é o mordomo da Europa”.
“Os dirigentes portugueses, quer em Portugal, quer nas instituições europeias, são quase criados de quarto dos imperadores sem rosto da Europa. E [Durão] Barroso é o pior exemplo”, afirmou quando instado a dar opinião sobre o presidente da Comissão Europeia.
Sobre um eventual perdão da dívida portuguesa Marinho Pinto não tem dúvidas de que o caminho a seguir, apesar de envolver elevados sacrifícios, deve ser o de pagarmos as nossas dívidas.
“Até podemos precisar de 50 ou 100 anos para pagar, mas temos de afastar essa ideia de cortar na dívida. Pedimos dinheiro emprestado, gastamos o dinheiro e agora pedimos aos credores que nos perdoem? Não! Queremos é que a Europa faça investimento e crie condições de coesão”, referiu o político de 63 anos, mencionando ainda ser necessário que “os países mais desenvolvidos façam investimentos nos menos desenvolvidos, para garantir chão mínimo a partir do qual se possa, por exemplo, pagar a dívida”.
Neste particular, Marinho Pinto lamenta ainda o desperdício de fundos comunitários e afirma que se estes tivessem sido bem utilizados Portugal estaria bem melhor economicamente do que está.
“O que se passou com os fundos comunitários nos anos 80 e 90 é uma vergonha. Os milhões de contos que vieram da União Europeia foram roubados por políticos e empresários sem escrúpulos. Podíamos ter hoje uma economia saudável e não temos”, referiu relativamente a este tema.
fonte: noticias ao minuto
Domingo, 27 de Abril de 2014
NA BOLSA....
Desde o início do ano a Bolsa não pára de engordar e com ela engordam também as contas de sete grandes (e ricos) empresários portugueses. Américo Amorim e Belmiro de Azevedo viram a suas contas pessoais aumentar mais uns milhões, enquanto o patrão da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, é o único a perder.
No ano passado, o valor conjunto da fortuna destes sete empresários era de 13,6 mil milhões de euros, estando hoje avalaidas em 13,94 mil milhões. Ou seja, em apenas um ano, as contas de empresários como Soares dos Santos, Isabel dos Santos, Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, José de Mello, Joe Berrado e António Mota cresceram 335,4 milhões.
O ‘Rei da Cortiça’, Américo Amorim, foi o que mais ganhou, graças à valorização de 10% nas ações da Corticeira Amorim e da Galp; seguido da angolana Isabel dos Santos (mais 231,1 milhões) e de José de Mello (mais 183,6 milhões).
O único a perder foi o patrão do Pingo Doce que viu a sua conta a diminuir em 512,2 milhões.
fonte:Noticias ao Minuto