Sábado, 31 de Maio de 2014
A SINCERIDADE DE RICARDO COSTA
Ainda me lembro da noite em que ouvi pela primeira vez a palavra sectário. Devia ter aí uns catorze ou quinze anos e não fazia a mínima ideia do que aquilo queria dizer. Mas pelo ar com que empregavas a expressão, não devia ser coisa boa. Aliás, inserida na frase "os seus amigos sectários...", não podia mesmo ser coisa boa. E pela cara com que o nosso pai a recebia, a coisa não era mesmo boa. Como militante do PCP que o pai era há décadas, ele já devia ter ouvido esse ataque umas mil vezes. Como militante socialista que tu eras há uns sete ou oito anos, já a terias proferido algumas vezes.

Não sei se era coisa da faculdade de Direito onde andavas, com a JS e a JCP a disputar a Associação de Estudantes como se fosse a coisa mais importante do mundo, se eram assuntos mais vastos da esquerda, daqueles que ainda hoje ocupam a cabeça de tanta gente, sem progresso ou resultado aparente. Sei apenas que olhava para vocês com admiração pelo empenho com que discutiam, mas sempre com a impressão de que gostava muito mais de assistir do que participar. Às vezes, o meu tio João juntava-se às discussões, e como militante da primeira hora do PSD, fazia com que tudo aquilo se tornasse num diálogo ainda mais interessante e ainda mais impossível. Cresci a ver e a ouvir isso e não tenho dúvidas de que vocês os três, cada um com a sua dose, são responsáveis parciais pelo que acabou por ser o meu trabalho. Foi um treino forçado, mas intensivo.

Passaram trinta anos. Tu nunca largaste a política nem o PS. O meu tio João morreu no ano passado com as quotas e o fervor pelo PSD em dia. E o pai, claro, morreu sem nunca deixar o PCP, apesar de todas as dúvidas a que fomos assistindo, de ter votado como votou no Congresso do Porto - acho que ao lado do Miguel Portas - e de tudo o que se passou nos anos seguintes, com alguns dos melhores amigos dele a saírem do partido. À maneira dele, lidou bem com isso. Manteve os amigos e nunca confundiu as coisas. Lembro-me do desgosto que ele teve quando o Lima de Freitas apoiou o Freitas do Amaral em 1986. Mas lembro-me ainda melhor de como, ano após ano, eles os dois mais o David Mourão Ferreira, conversavam noite fora na Praia do Carvoeiro, esquecendo as divergências políticas e lembrando tudo o que os unia e divertia.

Podia seguir página abaixo, com exemplos destes. Mas lembro apenas mais um, quando o pai ficava tardes à conversa com a Helena Sacadura Cabral, que encontrava quando ia almoçar a um pequeno restaurante nas Janelas Verdes. E só lembro isso porque, além das óbvias divergências políticas deles e da ainda mais óbvia amizade, a Helena tinha em casa um problema bicudo, aquele que todos os portugueses conhecem, o do Paulo e do Miguel Portas. E só lembro isto, porque na terça-feira à noite, pouco tempo depois de termos falado pela primeira vez ao telefone - já tu eras candidato e já eu tinha posto o meu lugar no Expresso à disposição da administração e da redação -, a Constança Cunha e Sá ligou-me a a dizer "ouve lá, vocês só têm que fazer como o Paulo e o Miguel".

A Constança não podia ter sido nem mais genuína nem mais simpática. Mas não sei se a coisa é assim tão simples, muito menos se é mais mais fácil ou difícil. Eles foram jornalistas mas foram sempre políticos. Tu nunca foste jornalista e eu nunca fui político. Andámos e andamos em barricadas diferentes. E é assim que tem que ser. Temos a vantagem de saber que nunca teremos de fazer um frente a frente, mas temos a desvantagem de saber que o Expresso te vai cair em cima de quando em vez e que tu vais tentar cair em cima do Expresso. Não sei se vai haver Congresso e não faço a mínima ideia se o vais ganhar. Mas sei que agora é diferente.

O Expresso já teve um desafio maior pela frente, quando Francisco Balsemão foi para o governo e depois para primeiro-ministro. O jornal passou com distinção na prova. Foi impiedoso, às vezes demais, e fê-lo com estilo e com estrondo. Não gosto de falar em nome da redação onde trabalho, mas conhecendo os meus colegas, sei que não lhes passa pela cabeça fazer alguma coisa diferente. Presumo que estejas preparado para isso. Eu estou. Ou melhor, vou estando.

Outro dia, na homenagem que fizeram ao pai na Casa de Goa, o Vasco Vieira de Almeida lembrou, como só ele é capaz de o fazer, como o pai combinava a ortodoxia marxista com uma permanente discussão de tudo e com todos. Sei que ele ia ficar aflito ao ver-nos chocar. Mas não ia esperar outra coisa de nós. Se alguma coisa correr mal, podemos pedir ao Vasco para arbitrar. Boa sorte.

fonte:expresso


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Sexta-feira, 30 de Maio de 2014
PS: CONGRESSO OU NÃO?

Eis a questão!

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Quarta-feira, 28 de Maio de 2014
JORGE JESUS NO BENFICA

Luís Filipe Vieira dissipou todas as dúvidas em relação ao futuro de Jorge Jesus, anunciando que o técnico se irá manter no comando do Benfica na próxima temporada, prosseguindo o vínculo que ainda tem com o clube da Luz e que é válido até ao Verão de 2015.

O presidente dos encarnados foi directo na resposta dada à questão colocada durante uma entrevista concedida ao canal um da RTP, esta terça-feira, não escondendo o contentamento pela confirmação da continuidade de Jesus.

"Jorge Jesus é o treinador do Benfica para esta época. Não vale a pena mais especulações. Jorge Jesus vai continuar no Benfica. O Jorge recusou um grande clube europeu em detrimento do Benfica", atirou, sem precisar se esse "grande clube" seria o AC Milan, colocado de forma insistente na rota do treinador que acaba de se sagrar campeão nacional.

O entusiasmo de Vieira quanto ao trabalho de Jesus é tanto que o presidente do Benfica admitiu, inclusivamente, poder voltar a renovar o contrato com Jesus.

"Já disse ao Jorge que se quiser renovar por mais anos, pode renovar. Acredito no trabalho da continuidade. Quantos mais anos que trabalhemos juntos, mais iremos ganhar", salientou, tecendo um rasgado elogio a Jesus.

"É um dos melhores treinadores do mundo", sinalizou, debruçando-se, sem reservas, sobre o elevado salário auferido pelo técnico na Luz.

"Jorge Jesus justifica os quatro milhões de euros que recebe. Se o Benfica lhe paga os quatro milhões de euros, é porque ele tem justificado. O Jorge, hoje, é muito melhor treinador do que era quando veio para o Benfica. Cresceu e agora estamos mais fortes do que estamos há cinco anos atrás", argumentou, lançando a ideia de que "há muita gente interessada" em ver Jesus longe do Benfica.

"No dia em que ele sair, será para um grande clube mundial. Só será maior em dinheiro", rematou, descartando as notícias que davam conta da possibilidade de Nuno Espírito-Santo poder substituir Jorge Jesus, caso a continuidade deste na Luz não se tivesse confirmado.

No Benfica desde 2009, Jorge Jesus conquistou já dois campeonatos (2010 e 2014), uma Taça de Portugal (2014) e quatro Taças da Liga (2010, 2011, 2012 e 2014), tendo atingido duas finais da Liga Europa, em dois anos consecutivos (2013 e 2014).

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Terça-feira, 27 de Maio de 2014
POR RAQUEL ABECASSIS

É o "timing" ideal e estão reunidas as condições. António Costa sabe-o e sabe também que é agora ou nunca.

O país deu-lhe o recado de que está à espera de uma alternativa credível. Os magríssimos 31,47% de votos com que o PS conseguiu ganhar as europeias são uma vitória à tangente que, juntamente com a derrota histórica da coligação, provam que os portugueses não gostam do que está, mas também não reconhecem uma alternativa no partido liderado por António José Seguro, por isso, muitos dos que se deram ao trabalho de ir votar, preferiram votar em Marinho Pinto.

Os destroços deixados pela última tentativa de conquistar a liderança pesam demais nos ombros de António Costa, para que o anúncio das últimas horas possa ter recuo.

Os procedimentos burocráticos para abrir uma corrida à liderança não serão fáceis neste momento, mas a lógica dos partidos é a de quererem chegar ao poder e os socialistas sabem que esse caminho será mais fácil com Costa do que com Antonio José Seguro, tal como em 2004 foi mais fácil com Sócrates do que com Ferro Rodrigues, que, apesar de tudo, vinha de uma vitória histórica nas europeias, 44,5%.

Pedro Santana Lopes tornou célebre uma frase que uma vez proferiu num congresso do PSD, dizendo que estava escrito nas estrelas que um dia se haveria de confrontar com Durão Barroso e assim aconteceu.

Os socialistas não têm esta tradição de dramatizar os congressos, caso contrário o mesmo poderia ter sido dito no último congresso do PS: estava escrito nas estrelas que António Costa acabaria por se confrontar com António José Seguro.

Não conhecemos o fim desta história, mas uma coisa é certa: depois das eleições de domingo, é bom para a saúde da nossa democracia que alguma coisa aconteça no Partido Socialista, porque deixar tudo como está é o caminho mais rápido para acabar de asfixiar a nossa já doente democracia.
fonte:rr

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ANTÓNIO COSTA A AVANÇAR: O VERDADEIRO PROBLEMA DA DIREITA

António José Seguro volta a estar na corda bamba enquanto líder do maior partido da oposição. Apesar de o PS ter derrotado a coligação governamental nas eleições europeias, a diferença não foi o que muitos socialistas estavam à espera.


Hoje, António Costa disse estar disposto a liderar uma mudança no PS, uma vez que à “derrota histórica” da coligação PSD/CDS não correspondeu, como se esperava, uma vitória também ela histórica por parte do partido socialista.

Em reação a este anúncio, António Galamba disse ao Diário Económico que tudo não passa de “epifenómenos”, garantindo que “nada disto faz sentido”, especialmente numa altura em que o “PSD está a valer 21%”.

O Diário Económico falou ainda com outras fontes do partido, embora sem se identificarem. Houve mesmo quem dissesse que o que se está a passar é uma “OPA sobre o PS” que “não tem qualquer correspondência com o partido”.

Além da OPA, há quem fale numa coincidência. Isto porque a disponibilidade de António Costa surge numa altura em que António Guterres surge como um nome para a corrida a Belém.

“É curioso que este anúncio surja depois de se ter começado a falar numa possível candidatura presidencial de António Guterres”, disse fonte da direção do partido.
fonte:notícias ao Minuto


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APÓS AS EUROPEIAS.... NADA DE NOVO
Muitos falam agora do resultado das Europeias. E com admiração!
Contudo, a vitória foi de Marinho e Pinto e nada mais. o que demonstra?
Demonstra desde logo a necessária renovação dos sistemas politicos e estruturas partidárias já envelhecidas. Marinho e Pinto confirmou a tendência: o surgimento e consagração dos independentes. Quanto ao PS e à Aliança Portugal foi o expectável: se muitos alegam vitórias e derrotas, sem dúvida, que perante a abstenção foi uma derrota para ambos os partidos ( e para todos os que têm assento parlamentar.
Como vitória, quer para a Aliança Portugal, quer para o PS, no fundo fica a líderança. Digo isto, pois, numa altura de crise como a qe se passou, o facto é que muitos criticaram, mas de um lado e do outro poucos deram a cara.

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SEGUNDO MÁRIO SOARES
O ex-Presidente da República Mário Soares admite que o resultado do PS nas eleições europeias representou "uma vitória de Pirro", que "não deveria ter sido aclamada com o entusiasmo com que o seu líder o fez".

O fundador do PS, que não aceitou o convite do líder para participar na recta final da campanha, reage em tom critica aos resultados do seu partido nas europeias num artigo de opinião que assina no “Diário de Notícias”.

No texto sustenta que “a vitória do PS não devia ter sido aclamada com o entusiasmo com que o seu líder o fez”.

Para Mário Soares “povo falou claro, não quer a direita que está no poder, mas também quer que o PS dê expressão política ao descontentamento popular”.

Neste ponto, o antigo governante comunga da opinião manifestada por António Costa, ou seja, partilha como todos os socialistas a alegria da vitória, mas também a preocupação de que “à derrota histórica da direita não ter correspondido uma vitória histórica do PS”. “Assim foi”, ressalva.

Depois de recordar que os portugueses responderam ao apelo ao voto de Cavaco Silva com a "maior abstenção de sempre", Soares adverte que o PS não deve exorbitar o resultado de domingo, chegando mesmo a colocar entre aspas a palavra "vitória".

Neste artigo de opinião, Mário Soares também se dirige a Cavaco Silva com a frase: “Quem o avisa, seu amigo é.” Escreve que o Presidente “está a pouco tempo de ainda poder resolver, em parte, o mal que este Governo tem feito a Portugal. É preciso que o demita antes. Se não o fizer terá um péssimo fim, sairá muito mal da cena política”.
fonte:rr


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MUDANÇAS APROXIMAM -SE?
O celibato dos padres "não é um dogma de fé", mas sim "uma regra de vida", afirmou o Papa Francisco, esta segunda-feira, durante a viagem de regresso da visita à Terra Santa.

“O celibato não é um dogma de fé. É uma regra de vida que eu aprecio tanto e creio que é um dom para a Igreja”, disse o Papa numa conversa com os jornalistas.

A bordo do avião que transportou a comitiva, Francisco sublinhou que “não sendo um dogma de fé, está sempre em aberto", mas não é uma prioridade imediata. "Neste momento não falamos disto, como programa, pelo menos por agora. Há coisas mais importantes para realizar”, frisou.

"Tolerância zero" ao abuso de crianças
A questão dos abusos sexuais contra crianças cometidos por membros da Igreja Católica contra também foi abordada. O Papa anunciou a realização de uma missa com várias vítimas, que irá decorrer no próximo mês de Junho, e prometeu “tolerância zero” para um crime que apelidou de “horrível”.

"Nos primeiros dias de Junho haverá uma missa em Santa Marta, com seis a oito pessoas abusadas, e depois terei uma reunião com eles e eles com o cardeal Sean O’Malley, presidente da Comissão [Pontifícia para a Protecção de Menores]. Sobre isto, deve-se avançar”, declarou Francisco.

O Papa referiu que "há três bispos sob investigação" e um "já está condenado, falta decidir a pena a aplicar".

"Sobre o abuso de menores, é um crime tão horrível Sabemos que o problema é grave e está por todo o lado, mas a mim, só me interessa a Igreja: um sacerdote que faz isto, trai o corpo do Senhor, porque este sacerdote deve levar este menino, ou menina, este rapaz ou rapariga à santidade; e este, em vez de levar à santidade, abusa deles. Isto é gravíssimo. É como fazer uma missa negra, por exemplo. Em vez de levar a pessoa à santidade, leva-a a um problema que durará toda a vida", sublinhou.

Sínodo das famílias e os divorciados
Nesta longa conversa com os jornalistas, o Papa falou também sobre o Sínodo da Família, que decorre de 5 a 19 de Outubro. Francisco diz ficar entristecido quando se reduz o encontro à questão dos divorciados recasados. O Sínodo não vai servir para debater apenas uma "casuística", mas sim para aprofundar uma questão muito mais complexa do que um mero aspecto relacionado com o casamento, salientou.

“O Sínodo será sobre a família, sobre o problema da família, sobre a riqueza da família. E eu não gostei nada que tantas pessoas – até da Igreja… padres – tenham dito: ‘o sínodo é para dar a comunhão aos divorciados’, como se tudo se reduzisse a uma casuística. E não, a coisa é muito mais ampla; eu não gostaria que se caísse nesta casuística”, referiu.

"Bento XVI abriu a porta dos Papas eméritos"
Questionado se admite um dia resignar ao cargo de chefe da Igreja Católica como fez Bento XVI, Francisco respondeu que ainda não sabe o que vai fazer.

O Papa natural da Argentina, de 77 anos, diz que tomará uma decisão em função do que Deus lhe pedir. Francisco admitiu que Bento XVI abriu uma verdadeira instituição, ou seja, a partir dele passa a haver Papas eméritos e cada Papa deve fazer essa pergunta perante Deus.

“Eu creio que Bento XVI não é um caso esporádico, mas aconteceu que, já sem forças e, honestamente, como homem de fé e tão humilde, tomou esta decisão. Creio que ele é uma instituição. Há 70 anos, quase não existiam bispos eméritos e agora há tantos. O que acontecerá com os Papas eméritos? Creio que devemos olhar para ele como uma instituição. Ele abriu uma porta, a porta dos Papas eméritos, se haverá outros mais, ou não, só Deus sabe, mas esta porta está aberta. E eu creio que um bispo de Roma, um Papa que sinta as suas forças a diminuírem, deve-se confrontar com as mesmas perguntas do Papa Bento”, declarou.
fonte:rr

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Domingo, 25 de Maio de 2014
VISITA DE PAPA FRANCISCO


“Viva, Santo Padre, sou de Portugal, sou jornalista da Rádio Renascença.”

Ali estava Francisco, de pé ao longo do corredor do avião, para uma rápida saudação a cada um dos jornalistas a bordo. Tão breve, que apenas consegui dizer estas palavras. E ele, super bem-disposto, respondeu:

- “Eu lembro-me bem”.

O Papa referia-se à única vez que nos vimos, durante a viagem ao Brasil. Continuou a sorrir, comigo ali sentada entre dois colegas e já quando ele se preparava para saudar o jornalista do lado, ainda arrisquei:

- “E quando vem a Portugal?”

- “A Fátima”, respondeu sempre a sorrir.

Pois, ainda não foi desta vez que Francisco disse que vinha, mas também não disse que não vinha, por isso, nunca é demais lembrar-lhe que o esperamos.

Na Jordânia, o acolhimento ao Papa foi muito familiar e comovente. Tal como o foi há 50 anos com Paulo VI, depois em 2000 com João Paulo II e em 2009 com Bento XVI. Cada um no seu contexto, deixaram a marca de Pedro, com aquela solicitude de amor dos apóstolos de Jesus.

Francisco, mal pisou esta terra sagrada, falou de paz, de humildade, de reconciliação e perdão.

Mas não se arriscará a que a sua voz se torne mais uma a bradar no deserto? Será que o seu pedido para os fabricantes de armas abandonarem o que fazem e se converterem vai resultar?

Entre tantas emoções vividas este sábado pelos jordanos e refugiados da vizinha Síria e do Iraque, o Patriarca de Jerusalém, ao saudar o Papa Francisco, talvez nos tenha dado a chave de leitura: "Na tua pessoa vemos a bela figura de João Baptista, padroeira da Jordânia. Agora, tu és o Baptista deste século, que prepara o caminho do Salvador, exige a conversão do coração e levanta a sua voz contra todo o tipo de injustiça e violência"
fonte:rr

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Sexta-feira, 23 de Maio de 2014
PORTUGAL NÃO É SÓ TURISMO E LISBOA: EM POUCOS DIAS QUE É FEITO DA AUSTERIDADE?
Ora bem, numa campanha eleitoral que de nada de novo se viu... e pouca campanha eleitoral também.
Mais do que a lenga lenga ser sempre a mesma para o cidadão, parece que mesmo todos aqueles que até agora se preocupavam com a austeridade, em poucos dias se esqueceram da mesma: o disco mudou de repente com a final da Champions. Claro que, o Governo agradece, a Oposição, Comunicação Social também esquece e venham os espanhóis!
"Crise? Qual Crise? " Pensaram já muitos!
Mas cuidado: estamos inseridos numa U.E., numa Europa que está envelhecida,e, se a Alemanhã comanda a U.E., certamente a "culpa" não será de Merkel, mas sim, apenas de uma situação que não deixou acontecer na Alemanhã: lá existem os factores de produção a todos os níveis. Já o disse várias vezes, Portugal, somente quando produzir - mesmo que implique dizer não às directivas europeias - é que melhora.
Por enquanto assiste -se ao forçoso e temporário esquecimento da crise...

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TURISMO DA CHAMPIONS
A final da Champions, entre dois clubes espanhóis, tem um impacto económico global de mais de 400 milhões de euros. O número é do IPAM – Instituto Português da Administração e Marketing. Lisboa sai beneficiada, mas Chelsea, Bayern de Munique e até Paris Saint-Germain são equipas que dão mais lucro.

A razão é simples: são “países maiores e muito mais consumidores. O impacto seria muito maior”, explica o director do IPAM, Daniel Sá.

Mas o Real Madrid tem uma atracção especial: o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo traz a Portugal e a Lisboa audiências televisivas – “que são altíssimas nos jogos do Real Madrid” – e visibilidade turística.

Daniel Sá arrisca mesmo dizer que “não teríamos dinheiro para pagar uma campanha que nos permitisse chegar a 200 países de uma forma tão rápida e com uma audiência tão grande”.

Isolando os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol, nenhuma outra competição teria tanto impacto como a final de sábado, no Estádio da Luz. “Pelos nossos cálculos, pode atingir um impacto mundial de 409 milhões de euros”, mas, “com muita pena nossa, apenas 45 milhões devem ficar retidos na economia portuguesa e, especificamente, na Grande Lisboa”, elucida Daniel Sá, para quem a proximidade geográfica com o país vizinho é uma espécie de faca de dois gumes.

O Real Madrid e o Atlético de Madrid treinam esta sexta-feira no relvado do Estádio da Luz, onde amanhã entram em campo para jogar a final da Liga dos Campeões.
fonte:rr

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2014
UM NOVO HOLOCAUSTO?
O Governo português está a analisar formas de evitar a expulsão de emigrantes portugueses desempregados da Alemanha.

"Estamos a acompanhar a situação – directamente, nos contactos bilaterais que vamos tendo, e em acompanhamento permanente através das nossas embaixadas – e, portanto, esperamos que a evolução e as decisões que venham a ser tomadas não penalizem excessivamente os portugueses", afirmou o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, em declarações à agência Lusa.

Segundo a edição desta quarta-feira do “Diário de Notícias”, o partido CSU, um dos que integra a coligação do Governo da chanceler alemã Angela Merkel, avançou com uma proposta de lei para que os imigrantes que estejam desempregados entre três e seis meses sejam repatriados.

Pelas contas do jornal, a situação pode afectar mais de 5.600 portugueses.

"Temos bastante desempregados em vários países do mundo", admite José Cesário, lembrando que os números de migrantes portugueses sem trabalho em países como a Suíça, o Luxemburgo ou a Alemanha, onde a questão tem sido mais debatida, "têm de ser considerados".

"Estas pessoas podem vir a sofrer consequências de algumas decisões políticas locais que sejam mais rigorosas e radicais", reconhece.

Embora sublinhe que ninguém pode interferir nas decisões políticas de cada país, o secretário de Estado lembrou que a Europa comunitária tem que funcionar como um todo.

"Há regras, há princípios, há documentos que dão corpo a esta Europa. Essas políticas globais não podem ser postas em causa" sob pena de esses países terem de "arcar com as consequências" previstas nos acordos internacionais, defende.
fonte:RR

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EUROPA
“Ou a Europa consegue a sua unidade ou perde a voz no mundo”, alertou ontem Adriano Morreira no debate ‘Reforma Institucional’, organizado pelo Diário de Notícias.
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O ex-Presidente do CDS destacou o papel atual da Rússia no continente europeu e as implicações daí decorrentes: “a Rússia abandonou a construção da casa comum europeia e, neste momento, está a definir o que muitos analistas já chamam o Império do Meio”.

Em contraponto, a posição da União Europeia é cada vez mais frágil no terreno: “A economia europeia evoluiu para o credo do mercado”, uma mudança que faz com que o que a Europa tenha como resposta seja “a excomunhão do credo do mercado – sanções económicas”.

Viriato Soromenho-Marques, por outro lado, preferiu criticar o atual Tratado Orçamental e os ‘jogos de poder’ nas instituições europeias, realçando que com o Tratado “a Comissão europeia tem poderes que nunca teve”. Estes poderes, no entanto, estão ao “serviço das ordens do diretório”, alertou. Para Soromenho-Marques a relação entre Angela Merkel e Durão Barroso é mesmo um “pacto diabólico”.

A propósito das eleições europeias que se realizam este domingo, Paulo de Almeida Sande elogiou a possibilidade de se poder escolher um candidato em concreto à presidência da Comissão Europeia – escolhendo assim quem sucederá a Barroso. Eduardo Paz Ferreira, por seu lado e sobre o mesmo assunto, não poupou Durão Barroso às críticas, sugerindo mesmo que “qualquer dos candidatos será melhor do que o atual presidente”.
fonte:Noticias ao Minuto

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Domingo, 18 de Maio de 2014
QUE SEJAM 17H E TAÇA DE PORTUGAL
Que sejam depressa as 17h e taça de Portugal. SLB e RIO AVE que marquem a diferença neste fim de semana quanto a notícias. Digo isto, pois, se a Troika se foi não o parece: até agora só da mesma se falou.
Venha a mudança!

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Sábado, 17 de Maio de 2014
FIM DA TROIKA E CRESCIMENTO
“Muito dificilmente” Portugal terá hipótese de crescer economicamente com as regras do Pacto Orçamental Europeu, que “resfriam a economia”. O aviso é do director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), José Reis.

Com um imperativo de ter um défice estrutural inferior a 0,5% do PIB e uma dívida pública que não deve ultrapassar os 60%, o Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária, também conhecido por Pacto Orçamental Europeu, é exequível?

“É exequível”, responde o economista José Reis. Mas pode “ser exequível para o nosso mal”.

O economista está a quilómetros de distância da posição de Cantiga Esteves, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

“Sem sustentabilidade podemos aguentar uns tempos, mas a prazo não temos solução. Esta falta de adaptação às realidades é perturbante na Europa”, defende o também economista.

José Reis discorda. “[O pacto] Significa uma situação regressiva, de austeridade, de punição dos rendimentos, de recondução dos portugueses a nível de vida e de bem-estar muito inferior ao que tínhamos direito. Significa uma austeridade permanente, um acentuar das desigualdades.”

As regras europeias – que provocaram até divisões no PS – significam uma outra coisa “que nunca aconteceu na economia portuguesa”, critica: “níveis de desemprego absolutamente elevados e insuportáveis em que todos, obviamente, poderemos viver, mas viveremos tristes, mal e, sobretudo, de forma injusta.”

A argumentação não convence Cantiga Esteves. Sem contas equilibradas não há “crescimento sustentável” da economia, sustenta.

“Isto é uma coisa que a Europa tem de uma vez por todas de perceber e entender que o normal é viver com finanças equilibradas. Não podemos ter sistematicamente défices orçamentais”, defende.

Mudanças na UE
Apesar das divergências, os dois economistas estão de acordo: a Europa não vai bem. Mas discordam nas causas.

“Eu concordo que a Europa tem problemas complicados, mas tem-nos por não ter contas equilibradas. A Europa proporcionou aos seus cidadãos todo um conjunto de regalias fantásticas, mas que estamos a verificar que não são sustentáveis”, explica Cantiga Esteves.

Já para José Reis, “a Europa está imersa num período longo de estagnação, devido à forma como governou a economia, como desregulou os mercados financeiros”, entre outros factores.

Neste cenário, o director da FEUC defende como “melhor caminho” uma revisão radical de toda a arquitectura institucional europeia.

“A Europa precisava de nos oferecer uma alteração radical. O tratado orçamental vai no sentido inverso. Seria necessário, em primeiro lugar, uma revisão de tudo o que tem a ver com as finanças públicas, precisávamos de um orçamento europeu.”

Saída do euro é “um disparate”
José Reis e Cantiga Esteves defendem a manutenção de Portugal na moeda única.

“O que eu imagino é que a convergência de posições é ainda mais difícil em Portugal do que no quadro europeu. Por isso, continuo a privilegiar o quadro europeu como solução, sabendo o estado lamentável em que está a Europa”, afirma José Reis.

Cantiga Esteves adianta duas razões “perversas” para a saída da moeda única: fazer moeda sem economia real e ganhar competitividade através da desvalorização cambial.

Ora, defende, “isso é um disparate”. “A maior ficção criada nos últimos tempos foi a crise do euro. Há crise das dívidas soberanas, dos vários países. O euro continua a ser a moeda mais forte que há.”
fonte:rr


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Sexta-feira, 16 de Maio de 2014
PAPA FRANCISCO

Cidade do Vaticano (RV) – Para conhecer Jesus, não basta estudar, mas rezar e imitá-Lo: palavras do Papa Francisco na Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta.

Comentando a afirmação de Jesus “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, Francisco observou que o “conhecimento de Jesus é o trabalho mais importante da nossa vida”.

Para isso, o estudo é sim importante, mas não suficiente. “Algumas pessoas, afirmou ele, acreditam que somente as ideias nos levarão ao conhecimento de Jesus. Inclusive entre os primeiros cristãos se pensava assim. Mas, no final, ficam presos em seus pensamentos:

As ideias por si só não dão vida e quem percorre o caminho somente das ideais acaba num labirinto e não sai mais! É por isso que, desde o início da Igreja, existem as heresias. As heresias são isto: tentar entender quem é Jesus somente com a nossa mente e a nossa luz. Um grande escritor inglês dizia que a heresia é uma ideia que enlouqueceu. É assim. Quando as ideais estão sós, enlouquecem… Este não é o caminho!

Para conhecer Jesus – afirmou o Papa – é preciso abrir três portas:

Primeira porta: rezar a Jesus. O estudo sem oração não serve. Rezar a Jesus para conhecê-Lo melhor. Os grandes teólogos fazem teologia de joelhos. E com o estudo, com a oração, nos aproximamos um pouco.... Mas sem oração jamais conheceremos Jesus. Jamais! Segunda porta: celebrar Jesus. Não basta a oração, mas também a alegria da celebração. Celebrar Jesus nos seus Sacramentos, porque ali nos dá a vida, a força, o alimento, o conforto, a aliança e a missão. Sem a celebração dos Sacramentos, não conseguiremos conhecer Jesus. Isso é próprio da Igreja: a celebração. Terceira porta: imitá-Lo. Pegar o Evangelho: o que Ele fez, como era a sua vida, o que nos disse, o que nos ensinou e tentar imitá-Lo.

Entrar por essas três portas – disse ainda Francisco –, significa “entrar no mistério de Jesus”. Somente se formos capazes de entrar no seu mistério poderemos conhecer Jesus, “sem medo”:

Podemos hoje, durante o dia, pensar em como anda a porta da oração na minha vida: mas a oração do coração, não a do papagaio! Como anda a celebração cristã na minha vida? E a imitação de Jesus? Como imitá-Lo?

Para quem não se lembra porque o Evangelho está “todo empoeirado e nunca é aberto”, o Papa aconselhou a abri-lo, pois lá encontrará como imitar Jesus.

“Pensar como estão essas três portas na nossa vida fará bem a todos”, concluiu.

A missa na Casa Santa Marta foi a única atividade do Papa Francisco esta manhã. Os demais compromissos previstos foram cancelados devido a uma leve indisposição do Pontífice


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/16/papa:_rezar,_celebrar_e_imitar_jesus_para_conhec%C3%AA-lo/bra-799714
do site da Rádio Vaticano

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CDS EM DIVÓRCIO?...

Confrontado com as declarações de Passos, que abriu a porta a uma coligação com o PS em 2015, esquecendo o CDS, Nuno Melo garantiu que o partido de Portas “ainda não abriu o ciclo para as legislativas” e rapidamente mudou de assunto.

Mas a coesão da aliança, que tem sido visível entre Nuno Melo e Paulo Rangel, está longe de ser sentimento comum extra campanha. O semanário Sol avançava hoje que caíram mal no CDS as declarações de Passos sobre uma aliança com Seguro. E o facto de Paulo Portas aproveitar esta campanha para uma acção à parte da agenda oficial – desviando Nuno Melo para o Alentejo no domingo, quando Paulo Rangel ficará por Viana do Castelo – é outro sinal de que a coesão da aliança se circunscreve às europeias.
fonte:economico

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