Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014
O PREÇO DE 25 DE ABRIL E IDEAIS POR CUMPRIR
O Governo anunciou esta quinta-feira que vai comemorar os 40 anos do 25 de Abril com um portal na internet, um concerto, um roteiro de visitas, uma exposição e conferências, que vão custar até 300 mil euros.
Em conferência de imprensa, no final do conselho de ministros, o ministro-Adjunto, Miguel Poiares Maduro, referiu que "o custo da totalidade das iniciativas não irá chegar a 300 mil euros", financiados pelo Orçamento do Estado para 2014, e que esse valor "é possível porque nenhum dos comissários e das entidades associadas cobrará qualquer tipo de remuneração".
O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional adiantou que o executivo PSD/CDS-PP pretende que os portugueses contribuam para estas comemorações com imagens, para incluir no portal a lançar pelo Governo, e com episódios pessoais sobre o 25 de Abril.
FONTE:Noticias ao Minuto
DE PORTUGAL PARA O TPI
Duarte Nuno Vieira, ex-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), docente de medicina e "presidente do Conselho Europeu de Medicina Legal, integra o Conselho de Consultores Científicos internacionais (Scientific Advisory Board) do Procurador do Tribunal Penal Internacional", afirma, numa nota hoje divulgada, a reitoria da Universidade de Coimbra (UC).
"Este Conselho, que acaba de ser criado, visa a prestação de aconselhamento técnico e científico em situações que envolvem as investigações e acusações a concretizar pelo TPI em crimes humanitários de maior gravidade, nomeadamente crimes de guerra, crimes contra a humanidade e situações de genocídio", explica o especialista em medicina legal, citado pela UC, na referida nota.
Duarte Nuno Vieira presidiu ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) entre 2000 e 2013, cargo do qual foi afastado por decisão governamental divulgado a 17 de novembro do ano passado.
Para a presidência do INMLCF, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, nomeou o juiz desembargador da Relação de Coimbra Francisco Brízida Martins.
Duarte Nuno Vieira acaba de regressar de Moçambique, onde ao longo de uma semana manteve reuniões de trabalho com responsáveis da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), com a diretora dos serviços médico-legais moçambicanos e com o ministro da Saúde de Moçambique, Alexandre Manguele.
Aqueles contactos ocorreram no âmbito de um programa patrocinado pela UNICEF para "avançar com o plano de reestruturação da medicina legal moçambicana" e para "preparar alguns cursos de formação pós-graduada nesta área, que se pretende venham a ser concretizados numa colaboração entre as faculdades de Medicina de Coimbra e da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e possam contar com o apoio dos serviços periciais de ambos os países", adianta a UC.
Duarte Nuno Vieira vai igualmente presidir ao Conselho Científico da também recentemente fundada, em Coimbra, Agência para a Prevenção do Trauma Psicológico e da Violação dos Direitos Humanos.
Visando "estreitar o relacionamento" entre instituições e enfrentar o problema do trauma psicológico e da violação dos direitos humanos "de forma eficiente e integrada", a Agência foi criada no âmbito do Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
FONTE:Noticias ao minuto
INE
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) melhorou em fevereiro alcançando os -32,6 pontos (dos -36,7 pontos observados em janeiro) e atingindo o valor mais elevado dos últimos quatro anos (desde janeiro de 2010).
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O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade) recuperou igualmente, mantendo o perfil iniciado em janeiro do ano passado, embora de forma mais ligeira, para os -0,6 pontos (dos -0,8 pontos observados em janeiro).
Desde julho do ano passado, de acordo com o INE, observou-se um aumento dos indicadores de confiança em todos os setores (Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços).
"O aumento do indicador de confiança dos Consumidores em fevereiro deveu-se ao contributo positivo das expectativas sobre a evolução do desemprego, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, mais expressivo nos dois primeiros casos", refere o instituto.
A confiança dos consumidores estabeleceu em dezembro do ano passado um recorde negativo.
Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos. Um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas do que otimistas.
A Comissão Europeia divulgou hoje que o indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal piorou em fevereiro, depois de seis meses consecutivos a subir, mantendo-se abaixo da média dos países da União Europeia (UE).
O indicador de sentimento económico calculado pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mede a confiança e as expectativas dos consumidores e empresas quanto à economia.
Em Portugal, o indicador passou de 99,6 pontos em janeiro para 98,6 pontos em fevereiro.
O INE e o Eurostat usam metodologias diferentes para calcular os seus indicadores.
FONTE:Noticias ao Minuto
Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2014
MARIA LUIS ALBUQUERQUE E O SISTEMA BANCÁRIO
A ministra das Finanças criticou hoje a indefinição do calendário para terminar a União Bancária, e defendeu que devem ser os próprios bancos a pagarem as futuras crises bancárias.
Num discurso no Parlamento, onde participa numa conferência organizada sob o tema da União Bancária, Maria Luís Albuquerque diz que Portugal defendeu em Bruxelas a consagração expressa da necessidade de criar um fundo com dinheiro dos orçamentos nacionais que complemente o fundo de resolução dos bancos (que é constituído a partir de vários fundos nacionais construídos com contribuições dos bancos) para gerir eventuais falências.
Para a ministra, o fundo único de resolução bancária (que está em discussão a nível europeu e é considerada a segunda perna da União Bancária) "não é credível sem um backstop orçamental que assegure que os fundos estão disponíveis" para a resolução dos bancos.
Maria Luís Albuquerque garantiu ainda que "Portugal bateu-se fortemente pela consagração pelos diplomas em causa de referências expressas a esse 'backstop'", mas diz que há "diferentes sensibilidades entre os Estados-Membros", que têm atrasado este processo.
Projeto da união bancária incompleto
Mesmo com este fundo com dinheiro dos contribuintes, o custo das futuras crises bancárias, diz a ministra, deve sempre ser suportado em última análise pelo sector bancário.
Maria Luís Albuquerque criticou ainda a indefinição do calendário para a terceira (que seria a última) perna da chamada União Bancária, que é a centralização dos mecanismos de garantia de depósitos. Estes esquemas garantem o dinheiro dos depositantes, até 100 mil euros, em caso de falência de um banco, mas o prazo para a sua discussão não está definido e já é conhecida a oposição da Alemanha a esta hipótese.
"Lamentavelmente não esta definido um calendário para o avanço nesta vertente, o que deixa incompleto mais uma vez o projeto de União", disse.
Maria Luís Albuquerque não deixou de aproveitar no entanto, perante uma plateia composta por deputados, banqueiros e alguns especialistas internacionais do tema, de enumerar as 'vitórias' do seu próprio Governo.
Reformas estruturais começam a dar "frutos"
Maria Luís Albuquerque afirmou que "a consolidação orçamental prossegue e o défice reduziu-se para cerca de metade do registado em 2010", sublinhou que o país alcançou um excedente externo, que o sistema financeiro está mais capitalizado e que a desalavancagem se está a fazer de forma ordeira, que "as reformas estruturais empreendidas começam a dar frutos" e que a "recessão deu lugar a um caminho de crescimento económico acompanhado de uma redução de desemprego".
"O processo de regresso do tesouro ao mercado de capitais evoluiu muito favoravelmente, com as últimas emissões a registar forte procura de investidores internacionais e as taxas de juro de mercado a descerem, quer em valor absoluto quer em 'spread' relativamente às taxas suportadas pelos países 'core' da área do euro", disse ainda.
FONTE:Expresso
PSD/VILAR DE ANDORINHO
Descentralização das Assembleias de Freguesia de Vilar de Andorinho.
Realizou-se ontem, dia 24 de Fevereiro, a reunião de líderes para apresentação das propostas de alteração ao Regimento da Assembleia.
O PSD de Vilar de Andorinho defendeu a descentralização das Assembleias de Freguesia pelos lugares de Vilar de Andorinho, dividindo a mesma em quatro áreas geográficas, pretendendo assim seguir a lógica defendida durante a campanha de proximidade com os Vilarenses.
A proposta pretende consciencializar a população para a importância das Assembleias de Freguesia, permitir que os fregueses conheçam e ouçam os seus representantes, bem como promover a participação da população com intervenções mais regulares com o objectivo de melhorar a freguesia com a participação e contributo de todos.
Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2014
ESTA É A DEMOCRACIA PERANTE ANA DRAGO: QUEM NÃO APARECE... ESQUECE
Vídeo que assinala os 15 anos do partido deixou de fora ex-deputada que se demitiu da comissão política em Janeiro.
O vídeo dos 15 anos do Bloco de Esquerda projectado na última conferência nacional ignorou a participação de Ana Drago nas acções mais importantes do partido nos últimos anos.
A ausência da bloquista não deixou de ser notada por alguns militantes que acreditam que a demissão de Drago da comissão política em Janeiro, alegando uma “divergência profunda e fundamental” com a direcção de Catarina Martins e de João Semedo, terá sido determinante para apagar da memória colectiva do partido o contributo da ex-parlamentar bloquista.
Contactada pelo SOL, Drago desvaloriza o incidente e admite nem sequer ter “notado” que não aparecia no filme que foi projectado na Faculdade de Ciências de Lisboa, recusando fazer mais comentários.
E VALE A PENA REVER....
O ROSTO DA PONDERAÇÃO NO CONGRESSO DO PPD/PSD
Muitos aplaudiram de pé Marcelo Rebelo de Sousa.
Contudo, aquele que demonstrou uma imensa ponderação, "pés assentes na terra" foi Pedro Santana Lopes. Santana Lopes, sem descurar e apoiar o que foi feito pelo Governo, através da sua área de actuação - a saúde - e porque já exerceu em funções anteriores a de Líder de Governo - discretamente referiu o que ainda está por fazer. E mais! Colocou o "dedo na Ferida": o comum dos cidadãos ainda não sente melhorias nenhumas!
Assim, não esteve nem com discurso optimista nem pessimista, e muito menos surgiu na sombra para qualquer candidatura presidencial - pelo menos isso não pareceu.
Santana Lopes surgiu como o elo de ponderação num tempo de mudança - em que a crise começa a passar mas ainda está aí. Ademais, não se colocou numa situação de saudades destes 40 anos que passaram desde a fundação do PPD/PSD: mas ninguém se poderá esquecer do seu trabalho na estrutura partidária ao longo deste tempo.
Pedro Santana Lopes foi o rosto da ponderação neste congresso.
Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014
FUTEBOL FONSECA E FERREIRA
O acordo já tinha sido consumado domingo à noite, mas só esta manhã foi oficializado, através de um comunicado publicado no site do clube. "O SC Braga-Futebol SAD informa que chegou a acordo para a rescisão amigável do contrato com o treinador Jesualdo Ferreira e os treinadores-adjuntos Nuno Almeida, Rui Almeida e Sérgio Vieira", lê-se na nota.
O empate caseiro do 7.º classificado perante o Arouca (2-2), este fim de semana, foi a gota de água na posição já periclitante de Jesualdo Ferreira em Braga, para onde voltou no início desta época, com um contrato de três anos, depois de sair do Sporting.
"Mais se informa que a administração do SC Braga agradece o contributo do professor Jesualdo Ferreira ao clube, desejando as maiores felicidades na sua carreira futura", pode ler-se ainda no comunicado bracarense.
Fonseca "rouba" marca de Jesualdo
O líder dos "arsenalistas", António Salvador, procura agora substituto para o técnico de 67 anos, que, curiosamente, também foi várias vezes mencionado domingo à noite devido à sua ligação com o FC Porto entre 2006 e 2010. Era de Jesualdo Ferreira a última derrota dos portistas em casa para o campeonato, a 25 de outubro de 2008, mas, cinco anos e 81 jogos depois, Paulo Fonseca 'roubou' a marca negativa.
Tal como Jesualdo, que era mal amado pelos adeptos, o atual treinador do FC Porto passou ontem a ser um homem só, após a derrota perante o Estoril, entre gritos de "Fonseca, c., pede a demissão" e "vocês são uma vergonha", provenientes das bancadas do Dragão.
Após a partida, na flash interview, o ex-técnico do Paços de Ferreira já abria a porta de saída, dizendo que iria ter "uma conversa" com Pinto da Costa, mas o tom mudou alguns minutos depois, já na sala de imprensa, onde afinal dizia que iria debater apenas as ideias "habituais a seguir a um jogo" com o presidente portista.
Avanços e recuos
Mais tarde, Pinto da Costa negou que Fonseca tivesse posto o lugar à disposição, mas não quis alongar-se em mais comentários com os jornalistas sobre essa questão, chegando a exaltar-se com um repórter, antes da intervenção de Rui Cerqueira, diretor de comunicação dos portistas.
O presidente do FC Porto, que segura, para já, Fonseca no Dragão, só se dirigiu aos jornalistas na noite de ontem para dizer que "os ratos é que fogem", referindo-se à intenção da polícia de fazer com que os jogadores portistas saíssem do estádio por uma estrada em sentido proibido, de forma a evitar alguns adeptos que protestavam pela derrota da equipa.
"Nós não fugimos, não temos medo. Saímos daqui agora como poderíamos sair daqui a 10 horas ou amanhã, mas nunca a fugir de quem quer que seja", disse o líder. Resta saber se quinta-feira, em Frankfurt, em jogo decisivo para as aspirações do FC Porto na Liga Europa (depois de ter empatado em casa na 1ª mão, por 2-2), Pinto da Costa deixará "fugir" Paulo Fonseca, em caso de resultado negativo.
FONTE: Expresso
SEGUNDO PRESIDENTE DA CNIS
"Avizinhando-se um período eleitoral, é normal que se fale em retoma, é normal que se explorem sinais que ninguém vê com suficiente clareza", afirmou à agência Lusa Lino Maia, em Fátima, onde hoje a CNIS promove um encontro nacional de responsáveis de lares de infância e juventude.
O presidente da CNIS salientou que o país vai entrar "agora num período eleitoral", primeiro com as eleições para o Parlamento Europeu e, depois, eleições legislativas.
"Até 2018 vamos estar sempre em ciclos eleitorais (...). Nós sabemos como estas coisas são", declarou Lino Maia, adiantando: "Quem está, de facto, de parabéns -- se podermos falar de parabéns - é o povo português, que tem sabido estar, que tem sabido dar-se, tem sabido compreender alguns esforços. É o povo português que merece, de facto, ser eleito e não propriamente utilizado", considerou.
Confrontado com as declarações do líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na abertura do congresso social-democrata, que anunciou a melhoria do país nos últimos dois anos, mas sublinhando que se pagou "um preço muito elevado", o presidente da CNIS acrescentou: "Gostava de acreditar [na retoma económica], mas não estou assim muito otimista".
"É possível que o país tenha melhorado, não tanto economicamente, isso está pior", garantiu o sacerdote, sublinhando: "Portugal está mais pobre".
O responsável adiantou: "A situação, de facto, está pior e nós vemos neste setor que muita gente e mais pobre nos vai batendo à porta diariamente".
"Gostaria que houvesse retoma, mas Portugal não voltará, certamente, àquilo que já foi. Talvez tenhamos vivido numa certa ilusão, mas eu continuo a pensar que ainda não há condições para uma retoma séria, porque também não tem havido opções fundamentais que são necessárias para este país", continuou.
O responsável defendeu que uma "opção fundamental" passa por políticas do território, que "não têm havido".
"Continuamos todos muito voltados para o litoral, voltados para as grandes metrópoles, o interior está muito desertificado, muito empobrecido, muito envelhecido, muito abandonado e é dali que poderá vir uma nova aurora para este país", observou, considerando que "é dali que tem que vir a retoma e é para ali que é preciso voltar o nosso olhar".
FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO
Sábado, 22 de Fevereiro de 2014
EM PRINCIPIO PORTUGAL EVITA CAUTELAR
De acordo com o Dinheiro Vivo, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) informou que o Tesouro já tem garantido pelo menos metade do financiamento necessário para cobrir as necessidades de 2015, ou seja, 8,2 mil milhões de euros. E a informação foi transmitida aos investidores internacionais.
“As necessidades de financiamento de 2014 já estão cobertas e o financiamento adicional deste ano será usado para pré-financiar 2015”, lê-se no documento do IGCP, a que o Dinheiro Vivo teve acesso.
Quanto a este ano, o Estado tem de financiar 22,8 mil milhões de euros, sendo que 6,4 milhões foram conseguidos com os dois leilões de obrigações, 7,8 mil milhões ainda hão de chegar do programa de resgate da troika, 5,6 mil milhões correspondem à fatia de novas emissões de obrigações e 1,9 mil milhões dizem respeito à dívida a retalho.
Ainda assim, no decorrer da décima avaliação, a troika veio dizer que um forte crescimento e sem redução do desemprego, a dívida não é sustentável.
FONTE: Noticias ao Minuto
PARA O FIM DE SEMANA
AVISO À NAVEGAÇÃO
Numa passagem do livro "Mundo Árabe " de Nuno Rogeiro, pode ler -se " problemas como os de fundos públicos , falsificação de regime de contratos e favorecimentos ... deixam de ser tolerados como práticas sociais ... não sendo aceites por aqueles diplomatas, técnicos com cultura Ocidental".
Pois bem:
Dr. Pedro Passos Coelho, tem razão quando refere que a esquerda ficou esvaziada de conteúdo...
Dr. Paulo Portas demasiado optimista....
E uma esquerda que apenas refere que negociações com a Troika não são o milagre.
Assim, e repare -se agora a comparação da sociedade portuguesa de hoje com o trecho do livro de Nuno Rogeiro: o cidadão comum, ao ouvir o melhoramento económico, a demasiada alegria do CDS/PP, e, uma esquerda que não tem uma alternativa consistente, o que continuam a sentir?
Sentem que o caso BPN no seu todo , não passa na sua maioria de favorecimentos , os fundos comunitários para produção desviaram -se para asfalto e os cidadãos portugueses estão já de olhos bem abertos para saber o que é o certo e o corrupto.
Os cidadãos esperam o início de "sentirem nos seus bolsos" dinheiro - ninguém vive de ar e vento nem de índices económicos. Estas levam ao crescimento das dívidas ( facturas de água e luz não param de aumentar, nem de chegar, no mínimo).
Os cidadãos vivem de produção: de se apostar na agricultura e industrialização.
Já quanto ao turismo... este aumentou... é bom, mas tem o "reverso da Medalha": é por vezes sazonal e muitas vezes depende do Estado meteorológico... que por estes meses tem andado muito esquisito, causando estragos... em suma... somente Turismo não dá!
Felizmente, ontem no Congresso do PPD/PSD existiram dois sinais:
- um, de facto positivo, quando o Dr. Passos Coelho refere o retorno à social democracia: significa um aspecto essencial de base para se melhorar e fazer uma verdadeira reforma do Estado: o voltar a ter - se a política como ideologia , e , através da mesma efectuar as reformas necessárias. A ideologia ao serviço do Povo- que levará a melhorias concretas e o "viver de ar e vento" ficar para trás;
- um outro aspecto, menos bom, mas já habitual, vindo de quem vem, foi a intervenção do Dr. Paulo Portas, parceiro de coligação logo após discurso do parceiro de coligação em congresso. Nada de admirar, pois, se há quem tenha sentido de oportunidade em termos de comunicação social, esse alguém é o Dr. Paulo Portas. Mas os tempos mudam... Paulo Portas à cerca de 25 anos era jornalista do Independente ... agora é político. Deve estar ao serviço da população e não ao dispor da comunicação social.
Se no seu tempo de Jornalista existiam 4 ou 5 competentes, agora existem milhares: desde mesmo Nuno Rogeiro /Martim Cabral a Gomes Ferreira e muitos outros.
A comunicação Social que lançou Dr. Paulo Portas... pode ser essa mesmo a fazê -lo esfumar -se da vida política.
Já disse Marcelo Rebelo de Sousa: Para se ser político demora muitos anos... para se o deixar de ser basta uns minutos...
E os Cidadãos querem é sentir as mudanças nos seus bolsos!
Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2014
PERSPECTIVAS DO CONGRESSO DO PPD/PSD
A candidatura às eleições europeias é matéria que vai ficar de fora do Congresso do PSD, que arranca hoje em Lisboa.
Passos Coelho quer proteger o seu cabeça-de-lista, Paulo Rangel, cujo nome não será já anunciado, mas que desperta alguns anticorpos no partido. A direcção do PSD aprovou esta semana um documento com as linhas gerais da política europeia, intitulado «A União Europeia, Portugal e o Futuro», que foi elaborado por deputados e eurodeputados, incluindo Paulo Rangel.
Oficialmente, a justificação para não se falar do cabeça-de-lista é a de que Passos receberá novo mandato no Congresso para tratar da lista que será conjunta com o CDS e que, portanto, ainda terá que ser negociada. Mas a escolha do número um do PSD já está feita há muito tempo, mais precisamente depois de uma conversa entre os dois protagonistas, Passos e Rangel, no início de Dezembro, tal como o SOL noticiou.
A ratificação do seu nome pelo Conselho Nacional, bem como da restante lista, deverá ser rápida, uma vez que o PSD quer que o seu cabeça-de-lista já seja conhecido quando ocorrer o Congresso do Partido Popular Europeu, marcado para 6 e 7 de Março.
Rangel, que não faltará ao Congresso, foi um dos defensores da lei de limitação de mandatos aplicada a todos os autarcas com mais de três mandatos. Foi, por isso, acusado pelo apoiantes de Luís Filipe Menezes de ter contribuído para a sua derrota no Porto. E alguns delegados do Norte ameaçam trazer este assunto à discussão no palco do Congresso.
'Um novo ciclo'
Passos Coelho, que desta vez começou a trabalhar nos preparativos para o Congresso mais cedo do que há dois anos, quer pôr a tónica no caminho do crescimento do país e no regresso à ideologia e ao património do partido.
O objectivo é, por um lado, 'puxar' pelo fim do resgate (a 17 de Maio) e pelos sinais de recuperação económica e, por outro lado, reposicionar o PSD (acusado de deriva neo-liberal) com vista às próximas eleições legislativas, em 2015.
«É o relançamento da mensagem de esperança e de um novo ciclo», sublinhou ao SOL um membro da Comissão Permanente do PSD.
O primeiro-ministro não tem, contudo, os principais rostos do Governo na política económica (Portas e Pires de Lima pertencem à ala CDS), sendo que, por isso, chamou Poiares Maduro para ajudar nesse discurso pela positiva. Os outros ministros a quem pediu que discursassem no Coliseu dos Recreios são Rui Machete, Miguel Macedo e Aguiar-Branco.
Com os mais críticos da direcção (Rui Rio, Manuela Ferreira Leite e Marcelo Rebelo de Sousa) ausentes do Congresso, a expectativa vai para o discurso de Nuno Morais Sarmento, ex-ministro de Durão Barroso, que foi eleito delegado.
Mudanças na direcção
Em termos de direcção, Passos Coelho deverá reforçar a sua equipa com José Matos Correia, barrosista, deputado e ex-chefe de gabinete de Barroso. O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, pode ser chamado à comissão política.
Os lugares de vice-presidentes têm uma cadeira vazia: a de Manuel Rodrigues, que renunciou ao cargo quando foi para o Governo. Jorge Moreira da Silva deverá manter-se, sendo o único vice-presidente que é membro do Executivo.
Os outros vice-presidentes são Marco António Costa, Pedro Pinto, Teresa Leal Coelho e Nilza de Sena. Ao SOL, Leal Coelho afirmou que o PSD vai sair do Congresso «mais virado para o país». Nilza de Sena, por seu lado, explica que a sua continuidade na direcção do PSD «é da responsabilidade estrita» do presidente do partido.
O Congresso decorre na mesma sala onde o PSD se despediu do cavaquismo, em 1995, elegendo Fernando Nogueira, e onde Durão Barroso foi reeleito quatro meses depois de assumir a pasta de primeiro-ministro.
O futuro de Passos
Passos pretende que o partido saia deste congresso de alma lavada, mas a tarefa é difícil. A direcção conta com queixas dos militantes sobre os cortes na função pública e nas pensões e sobre o fecho de tribunais.
As moções ao Congresso, contudo, até são brandas nas críticas. Alinhadas com a direcção, reclamam sobretudo mais investimento nas regiões e dinheiro do QREN. As únicas críticas vêm dos autarcas - que pedem que o Governo cumpra os contratos de transferência de competências na Educação - e dos Trabalhadores Sociais-Democratas, que pedem o reforço da negociação colectiva.
Deverão ser, assim, três dias pacíficos para Passos que, no entanto, verá começar a ser traçado no Coliseu o seu futuro. Que tem uma data: 2015.
FONTE: SOL
Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2014
QUESTÃO AO PCP E POSIÇÃO DE CARLOS ABREU AMORIM
CONGRESSO PPD/PSD SEGUNDO FIRMINO PEREIRA
Caros amigos (as), irei apresentar na próxima semana, no XXXV Congresso Nacional do PSD, uma moção com o tema “ Mais e Melhor Democracia”. Sou o 1º subscritor desta moção que pretende reformular o método de eleição dos deputados à Assembleia da Republica.
Entendo que o PSD deve defender a redução do número de deputados, dos actuais 230 para os 180 deputados, número mínimo previsto na Constituição Portuguesa. O País não precisa de tantos deputados. O País precisa de menos e melhores deputados. Os últimos actos eleitorais têm sido fortemente castigados com uma enorme e crescente abstenção. Sinal de afastamento dos eleitores da classe politica e da desconfiança na Democracia representativa. Temos de aproximar os eleitos dos eleitores. Urge, portanto, mudar, também o método de eleição dos deputados e propomos a criação de dois Círculos como método de eleição. Um Círculo Nacional com menor expressão (cerca de 20%) e a criação de Círculos Uninominais, que permitirão reforçar a participação activa dos cidadãos na política e promover a democracia representativa. Um deputado eleito por um círculo uninominal passará a prestar contas à sua comunidade e aos seus eleitores. Existirá uma constante fiscalização do seu trabalho e terá obrigatoriamente de ter uma relação mais próxima com os seus eleitores. Os deputados devem ser o exemplo de dedicação e trabalho. Assim, defendemos o aprofundamento da introdução progressiva do regime de exclusividade nas funções de deputado. É uma questão ética e de valorização do papel da política. É urgente acabar com o ambiente pouco saudável de deputados, preocupando-se mais com os seus interesses privados e profissionais, do que concentrados em exclusivo com as funções para que foram eleitos. Como 1º subscritor e Presidente do PSD de Gaia, orgulho-me de que pela primeira vez, na sua história como Concelhia (quase 40 anos), apresentamos uma moção ao Congresso Nacional do PSD. “Mais e Melhor Democracia” é um contributo para aperfeiçoar e melhorar o funcionamento da Assembleia da República permitindo que os Portugueses olhem de forma positiva para a “ Casa da Democracia”.
CONGRESSO DO PPD/PSD
As europeias acontecem dias depois da data que tem sido referida para a conclusão do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, 17 de maio, um marco decisivo para o atual Governo de coligação PSD/CDS-PP, que o tem apontado como um ponto de viragem.
Recentemente, o primeiro-ministro tem sustentado que os sacrifícios dos últimos três anos produziram resultados, que os principais desequilíbrios do país foram corrigidos e os piores cenários estão agora afastados, prenunciando uma possível revisão em alta das perspetivas de crescimento económico para este ano.
O XXXV Congresso Nacional do PSD, que vai eleger a nova equipa de direção nacional e os restantes órgãos do partido para o "novo ciclo eleitoral", terá como lema "Portugal, acima de tudo!", que é também o título da moção de estratégia global de Passos Coelho.
Nesse documento, o presidente do PSD afirma que "o país está prestes a sair da situação excecional de emergência", fala genericamente de uma eventual descida de impostos, não indicando valores ou calendários, e propõe construir "um memorando de confiança" com os partidos do arco da governação e os parceiros sociais.
Sem antecipar o recurso ou não a um programa cautelar no chamado período "pós-troika", Passos Coelho tem ressalvado a necessidade de manter a disciplina orçamental, insistindo em chamar o PS a participar na definição das trajetórias para o défice e para a dívida do Estado.
Quanto às eleições europeias, confirma, na sua moção, que PSD e CDS-PP concorrerão coligados, com um programa comum.
Embora a escolha dos candidatos da maioria tenha sido remetida para depois da eleição dos novos órgãos do PSD neste Congresso, existe a dúvida sobre se Passos Coelho aproveitará ou não a ocasião para o anúncio oficial de Paulo Rangel como número um dessa lista conjunta.
Passos Coelho teve Paulo Rangel como principal adversário nas diretas de 2010, em que foi pela primeira vez eleito presidente do PSD. Na sequência dessas eleições, convidou o eurodeputado para encabeçar uma "lista de unidade" ao Conselho Nacional do PSD, órgão máximo entre congressos, o que se repetiu dois anos mais tarde.
Desde que é primeiro-ministro, Passos Coelho tem ouvido críticas sucessivas de figuras sociais-democratas, incluindo ex-presidentes do partido, mas essa contestação nunca se traduziu em oposição interna organizada à sua liderança.
Ainda no plano interno, este Congresso acontece no seguimento de um conjunto de expulsões de militantes que foram candidatos ou mandatários em listas adversárias do partido nas autárquicas de 2013, com destaque para António Capucho, que saiu do partido ao fim de 40 anos de militância.
Relativamente às legislativas de 2016, Passos Coelho recandidatou-se à liderança do PSD afirmando a intenção de "disputar as próximas legislativas como candidato a primeiro-ministro" e, na sua moção, admite que os sociais-democratas venham a "avaliar, oportunamente, a possibilidade extraordinária de concorrer a essas eleições em coligação pré-eleitoral com o seu atual parceiro de coligação", o CDS-PP.
No que respeita às presidenciais de 2016, traçou um perfil polémico, que alguns consideraram ter como objetivo excluir Marcelo Rebelo de Sousa - incluindo o próprio, que em consequência disso se colocou de fora da corrida a Belém.
Passos Coelho escreveu que o Presidente da República deve evitar "tornar-se numa espécie de protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou num cata-vento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político" e "não deve buscar a popularidade fácil", nem ser mais um interveniente "na disputa política geral".
Está previsto que os trabalhos deste Congresso comecem às 21:00 de sexta-feira e que a sessão de encerramento comece às 13:00 de domingo. Segundo o gabinete de imprensa social-democrata, esta reunião magna dará início às celebrações dos 40 anos de democracia e dos 40 anos do PSD.
FONTE:Noticiasao Minuto
Domingo, 16 de Fevereiro de 2014
HOSPITAL DE GAIA O MELHOR DO NORTE DO PAÍS: PICO DE DOENTES OU JÁ O PASSAM DE "BESTIAL A BESTA?
Um doente do Hospital de Gaia enviou ao Jornal de Notícias fotografias de um cenário preocupante nas urgências da instituição: num espaço com lotação para 15 camas [cerca de 50 metros quadrados] chegaram a estar 38 doentes deitados em macas, na noite de quinta para sexta-feira, passando para 26 ontem, ao final do dia.
As camas, demasiadas para um espaço tão pequeno, dificultavam o trabalho dos médicos e enfermeiros que a custo transitavam entre os doentes, deixando sérias dúvidas sobre as condições de higiene e segurança na área. O fato de ser tratar da zona laranja (doentes muito urgentes) torna a situação ainda mais grave.
A mesma publicação cita uma fonte que afirma ser impossível mover um doente sem mexer em todas as outras macas.
A falta de vagas para internamento hospitalar em conjunto com a forte afluência de doentes [maioria são idosos com múltiplas patologias] são as razões que originaram esta situação. Muitas das macas da sala de urgências estavam ocupadas com doentes que deviam estar internados mas, como não existem vagas, permanecem ali.
Mesmo com as dificuldades descritas, a publicação avança que não se verificou uma situação de caos e todos os casos foram sendo respondidos com tempos "não muito acima do recomendado" para as urgências.
FONTE: NOTICIAS AO MINUTO
Sábado, 15 de Fevereiro de 2014
UM APELO À JUNTA DE FREGUESIA DE VILAR DE ANDORINHO
Faço deste modo um apelo à Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho e seus responsáveis em Vila Nova de Gaia.
Deparei hoje, em processo de desaceleração e ao virar que senti um "bater " estranho no carro". Outras pessoas que estavam no local, logo disseram , que tinha sido um paralelo!
Ademais, quer na Rua de S. Lourenço. quer Heróis de Ultramar paralelos à solta é que não faltam....
Se causarem estragos nas viaturas, que penso não ter sido o meu caso, quem será desde logo responsável? A Junta de Freguesia... e não sei ao certo , mas uma reparação de um automóvel com imputação à mesma entidade o seu pagamento- depende do carro em questão claro está - mas não deverá ficar o pagamento, em termos de custos, entre se pagar a reparação... ou se arranjar a via ( neste caso duas).
Fica o Apelo!
Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2014
CAVACO SILVA E A MUDANÇA DE POLÍTICAS....
Na reunião da COTEC o Presidente da República afirmou "que não se pode reduzir o investimento em Investigação & Desenvolvimento (ID) nos países do sul da Europa para evitar um maior défice tecnológico face à média europeia.
"Há que evitar o enfraquecimento das políticas de Investigação & Desenvolvimento, porque tal significaria, a médio prazo, reduzir a eficiência dos sistemas de inovação e alargar o fosso que nos separa dos países mais competitivos da União Europeia", declarou Cavaco Silva no encerramento do 9.º encontro COTEC Europa, na Fundação Champalimaud, em Lisboa, ao lado do presidente italiano, Giorgio Napolitano e do rei de Espanha, Juan Carlos. "
Foi a mesma pessoa que, em anteriores funções nos anos 90 "apadrinhou" venham os Fundos Comunitários e termina -se com a produção nacional. Alguém, Dr. Manuel Monteiro, tinha avisado: cuidado , isto vai ser um oásis com custos....
Não estou a defender ( para quem leia do PSD) a defender , nem por a reinar Dr. Manuel Monteiro - antigo líder do CDS e PND - que deveria também admitir que o foi - e aí cheguei com erros meus sem dúvida a trabalhar com ele.
Mas que, tem razão quando, neste momento se verifica que o Presidente da República "pedir" investimento em PME`s , se esquece que, em anteriores funções, para Portugal ser o "bom aluno" da U.E . pediu a "paragem" da prodição nacional a troco de fundos.... isso sem dúvida.
Portugal está neste momento, num momento sem liquidez: pode -se ter muitos bens, mas liquidez não existe (dinheiro) ... e de ar e vento.... não se vive! Nem de obrigados!
Precisa -se Produzir!